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Vacinação contra aftosa atinge recorde de 99,55% no PR

A primeira etapa foi realizada nafronteira do Paraná com a Argentina, Paraguai e MS


A primeira etapa de vacinação contra febre aftosa realizada na zona de fronteira do Paraná com a Argentina, Paraguai e Mato Grosso do Sul, atingiu um dos mais altos índices já registrados numa campanha. A vacinação, realizada em maio, atingiu o recorde de 99,55%, que corresponde a 717.899 animais vacinados das 721.144 cabeças existentes em 21.662 propriedades naquela região.

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, atribui esse índice elevado à parceria do governo do Estado com as prefeituras e com a sociedade civil organizada em associações e sindicatos de produtores. “O produtor vem demonstrando que está consciente sobre os riscos que corre em não vacinar seus animais e por isso desta vez se empenhou tanto”, afirmou.

Bianchini também conferiu o êxito da vacinação na fronteira ao auxílio da Itaipu Binacional que está fazendo o georeferenciamento de todas as propriedades da região, que compreende 501 quilômetros entre os municípios de Barracão, divisa do Paraná com a Argentina, até Marilena, que faz divisa com o Mato Grosso do Sul.

A primeira fase de trabalho, que está sendo concluída, atingiu 2.213 propriedades das 2.800 existentes na linha de fronteira. A Itaipu deve concluir a segunda fase do georeferenciamento nos 27 municípios fronteiriços até novembro, quando ocorre a segunda etapa de vacinação contra febre aftosa.

Nesse procedimento, os animais são identificados com brincos e as informações do rebanho e da propriedade são lançados em aparelhos GPS, geoprocessamento por meio de satélite. Outro diferencial, na região de fronteira, foi a vacinação assistida que se concentrou em propriedades com poucos animais e baixa movimentação.

Os técnicos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) estão percorrendo as propriedades onde, segundo o levantamento, falta vacinar 3.245 cabeças. Nessas visitas, os técnicos atualizam os cadastros, porque muitos podem não ter mais os animais anteriormente declarados. “Inicialmente essas propriedades entram no cadastro como refratárias, mas só depois das visitas é que os técnicos se certificam que não há mais animais disponíveis a serem vacinados”, informou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal (DAS), Marco Antonio Teixeira Pinto. As informações são da assessoria de imprensa da Agência Estadual de Notícias.

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