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Vacinação contra febre aftosa atinge 98,62% do Paraná

De 9,49 milhões de gados existentes no Estado foram vacinados 9,36 milhões


A campanha de vacinação contra febre aftosa, realizada no último mês de maio em todo o Estado do Paraná, atingiu 98,62% do rebanho, índice superior ao da última campanha, em novembro de 2006, quando o índice de vacinação foi 98,32%. O resultado da campanha revela que das 9,49 milhões de cabeças existentes no Estado foram vacinadas 9,36 milhões de cabeças.

As regiões de Cornélio Procópio, Apucarana, Jacarezinho, Londrina e Maringá atingiram índice de vacinação de 100% dos rebanhos. Na região de Umuarama, com um rebanho de 1,13 milhão de cabeças - o maior do Estado - 99,98% dos animais foram vacinados. Paranavaí, outra região que se destaca na pecuária com 973.951 cabeças de gado, teve 99,92% dos animais vacinados.

Na região de fronteira, onde houve um esforço concentrado da Secretaria e entidades parceiras, o índice de vacinação atingiu 99,55% do rebanho. Nessa região foi feito um trabalho “de formiguinha” que envolveu cerca de 900 pessoas que visitaram todas as propriedades ao longo da fronteira, desde o município de Barracão na fronteira com a Argentina até Marilena, na fronteira com o Mato Grosso do Sul.

O levantamento final sobre a campanha foi entregue nesta sexta-feira (20) ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini. A demora na conclusão do trabalho deveu-se às visitas que os técnicos da Secretaria da Agricultura fizeram às propriedades que não apresentaram comprovação de vacinação no prazo estabelecido, explicou o do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), Silmar Bürer.

Bianchini destacou o crescimento do índice de vacinação contra febre aftosa no Paraná. “A cada ano está crescendo o percentual de vacinação do rebanho, o que nos leva a crer que em curto espaço de tempo atingiremos a universalização de animais vacinados”, avaliou.

O secretário atribuiu os bons resultados da campanha de vacinação ao empenho do produtor rural que atendeu os apelos do Governo, das secretarias municipais de Agricultura e entidades parceiras que compõem o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), que se envolveram com intensidade nessa mobilização. O secretário destacou ainda o empenho dos técnicos dos núcleos regionais e das unidades veterinárias da Seab, que ficaram vigilantes durante todo o período de vacinação e posteriormente, nas visitas realizadas às propriedades.

“Foi um verdadeiro mutirão em todo o Estado, o que demonstra a seriedade do trabalho realizado”, reconheceu Bianchini. Esse rigor no trabalho de fiscalização vem sendo reconhecido paulatinamente pelos países que compravam carne do Paraná, como o Irã que recentemente suspendeu o embargo que havia imposto ao Estado.

Para Bianchini, a expectativa agora é a restituição ao Estado da condição de área livre de febre aftosa com vacinação, que deve ocorrer em setembro. “O compromisso, agora, é intensificar esse trabalho de vigilância e fiscalização com a ampliação do quadro técnico de funcionários e investimentos em logística nas áreas de fronteira”, afirmou.

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