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Vacinação é forma segura e eficaz na prevenção e controle da brucelose

Doença é diagnosticada com maior facilidade na época das parições


Doença é diagnosticada com maior facilidade na época de concentração das parições, pois diminui o número de bezerros nascidos

Além das perdas em produtividade ocasionadas ao sistema de produção pelo elevado número de abortos que causa nas fêmeas domésticas, a brucelose é também tema de preocupação constante por parte das autoridades de saúde pública mundial, já que se trata de uma zoonose (doença transmitida dos animais ao homem).


Segundo Marcos Malacco, médico veterinário e gerente técnico da Merial Saúde Animal, a brucelose bovina é causada por bactérias da espécie Brucella abortus e sua apresentação clínica no rebanho pode ser observada principalmente pela ocorrência de abortos. O aborto acontece no terço final da gestação, seguido por retenção de placenta, sendo esse o sinal mais evidente da contaminação do animal.

Entretanto é preciso atenção, pois o aborto não costuma acontecer indefinidamente nas fêmeas afetadas. Isso é muito importante, pois as fêmeas infectadas que não abortam, todas as vezes que parem, eliminam grande número de brucelas no ambiente, servindo como fonte de infecção para os outros animais do rebanho.

“Após infectadas, até 80% das fêmeas abortam uma primeira vez, enquanto que outros 25% podem abortar uma segunda vez, e raramente ocorre novo aborto após esse segundo episódio. Em geral, os animais que nascem de uma gestação de fêmeas bovinas brucélicas, morrem logo após o nascimento. Entretanto, alguns podem sobreviver, e tornarem-se portadores latentes, contribuindo para propagação silenciosa da doença na fazenda”, explica Malacco.

A principal forma de infecção pela brucela é por meio da ingestão ou contato das mucosas ou pele lesada dos animais com a bactéria. No meio ambiente esses agentes infecciosos podem permanecer viáveis por longos períodos, especialmente em locais ricos em matéria orgânica, protegidos da luz solar e de altas temperaturas”, diz.

Uma forma eficaz e segura de combater a doença é a vacinação sistemática das bezerras entre os três e oito meses de idade com vacina atenuada produzida com a cepa B-19 da Brucella abortus. É necessária apenas uma dose da vacina. Estas vacinas deverão ser aplicadas pelo médico veterinário ou por pessoa por ele treinada e autorizada, pois são vacinas vivas atenuadas e podem causar problemas ao ser humano caso cuidados específicos não sejam tomados. Em vários Estados brasileiros a vacinação das bezerras ou terneiras é obrigatória e exige atestado expedido por médico veterinário cadastrado nos órgãos responsáveis pela sanidade animal da região.


A Merial fornece aos produtores de bovinos brasileiros a vacina Anabortina® Bovina B-19, testada e comprovada sob as mais diversas condições de campo brasileiras, produzida e comercializada há mais de 50 anos, o que comprova sua alta eficácia e confiabilidade.

A Merial oferece também para seus clientes cursos e palestras com objetivo de mostrar a importância da brucelose, seus riscos e formas de controle sempre se baseando no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT).

Outras medidas de controle da brucelose são: isolar as fêmeas que tenham abortado do restante do rebanho, retirar animais que não abortaram do pasto onde se encontrarem as fêmeas que abortaram; retirar os fetos abortados das pastagens com cuidado usando os equipamentos básicos de proteção como luvas, botas de borracha, e enterrando-os; roçar o local onde foi encontrado o feto abortado e aplicar cal sobre o local.

As informações são da assessoria de imprensa da Merial Saúde Animal.

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