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Valor Bruto da Produção de 2012 é estimado em R$ 232,5 bilhões

VBP é 2% maior que o levantamento de setembro do ano passado


VBP é 2% maior que o levantamento de setembro do ano passado

O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras em 2012 está estimado em R$ 232,5 bilhões, com base em informações de setembro. Esse valor, descontada a inflação, é 2% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Os dados são calculados a partir dos levantamentos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na terça-feira (09-10).

Segundo o coordenador de Planejamento Estratégico da Assessoria de Planejamento Estratégico (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques, a combinação de preços e produção gerou resultados favoráveis para milho (29,2), algodão (23,5%), feijão (16,6%), soja (16,4%), cebola (14%) e trigo (7,3%). “Neste ano, o produto que chama atenção é o milho, pois a produção superou pela primeira vez a de soja. Isso se deve ao resultado excepcional obtido com o milho de segunda safra”, destaca.

Do outro lado da lista, os produtos que apresentaram maior redução da produção foram laranja (-45,4%), tomate (-45,4%), batata-inglesa (-32,8%), mandioca (-13,6%) e uva (-12,2%) e arroz (-8,6%). De acordo com Gasques, os resultados deste foram influenciados pelas secas ocorridas nas regiões Sul, onde as lavouras de milho e soja foram afetadas, e Nordeste, com safras de feijão e milho prejudicadas pela seca.

Resultados regionais

O Sudeste e o Sul foram as únicas regiões com redução no valor de produção, com registro -6,9% e -3,1%, respectivamente. “No Sudeste a maior queda do valor ocorreu em São Paulo e deve-se à acentuada queda de preços da laranja. Já no Sul, o desempenho do Rio Grande do Sul foi afetado pela seca”, explica Gasques.

O VBP do Centro-Oeste cresceu 30,9, com bom resultado em toda a região puxado pela produção e preço de milho e soja. O Nordeste aumentou 15,5%, enquanto o Norte registrou resultado positivo de 7,6%, comparado a 2011.

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