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Valorização de tubérculos se deu pelo clima

O preço médio do quilo recebido pelos produtores em abril foi de R$5,09 contra R$ 3,93 em março, uma alta de quase 30%.


Foto: Marcel Oliveira

Os produtores paranaenses de batata ágata e de raiz de mandioca estão recebendo mais na comercialização dos produtos. O clima contribuiu para a valorização dos tubérculos. No caso da batata, o excesso  de chuvas registrado em janeiro prejudicou o plantio. Além disso, o aumento nos preços dos insumos também teve impacto na produção. O preço médio do quilo recebido pelos produtores em abril foi de R$5,09 contra R$ 3,93 em março, uma alta de quase 30%.

Conforme os dados divulgados da Conab, já a escassez hídrica ocorrida no final do ano passado ainda reflete nos preços da mandioca, uma vez que, para sobreviver, as plantas transformaram o amido em energia, o que prejudicou o desempenho nas lavouras. Com a menor oferta e uma demanda firme, os preços tendem a se elevar. No último mês, a média por grama de amido ficou em R$1,46, valorização de 8,15% quando comparado com a média de março.

Por sua vez, os preços pagos aos produtores de alho roxo e de feijão preto estão em queda. A desvalorização do alho roxo, classe 5, chegou a 23,23%, passando para um média de R$ 11,41 o quilo comercializado. A redução pode ser atribuída à queda do dólar frente ao real registrada no último mês.  Para o feijão, o recuo nas cotações em abril é explicado pela expectativa de maior oferta do produto no mercado em função da colheita da segunda safra. O preço médio obtido pelos produtores com a venda da saca de 60 quilos foi de R$ 246,88, o que representa uma queda de 12,87% quando comparado com o preço médio recebido em março.

 

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