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Vazio sanitário surte efeito contra ferrugem em MT

A constatação foi feita pela equipe que visitou lavouras em seis regiões do Estado


O vazio sanitário implantado este ano para controlar a ferrugem asiática manteve a doença em baixos níveis de incidência em Mato Grosso. A equipe formada pela Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa CNPSO), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea/MT) percorreu Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Diamantino, Sorriso e Serra da Petrovina. “De todos esses lugares, apenas em Tangará e na Petrovina encontramos a Ferrugem. Mas o nível era baixo e só haviam sido feitas duas aplicações”, relatou pelo pesquisador da Embrapa e PhD em fitopatologia, José Tadashi Yorinori.

Durante esta tarde (15-12), a equipe vistoria as lavouras em Primavera do Leste, município com maior incidência de ferrugem na safra passada (2005/06). “Ano passado já haviam lavouras perdidas nessa época do ano. Agora temos apenas relatos de alguns focos”, comemora Tadashi. O gerente técnico da Aprosoja/MT, Luis Nery Ribas conta que há 15 dias a associação, Mapa e Indea estiveram no município e não encontraram focos da doença. “Creio que agora encontraremos alguma coisa, mas mesmo assim ainda serão poucos os focos”, prevê. A visita deve terminar por volta de 18h.

Tadashi alerta que apesar do sucesso obtido com o vazio, o agricultor não pode descuidar. “O produtor tem que manter o acompanhamento da lavoura. Especialmente agora que o volume de chuvas tende a aumentar”, avisa. Tadashi acredita que de um modo geral as lavouras de soja de Mato Grosso terão boa produtividade este ano nesta safra. As informações são da assessoria de imprensa da Aprosoja.

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