Veja como potencializar os ganhos com milho safrinha
É preciso estar atento para a adubação do milho safrinha
O milho safrinha, assim como qualquer outra cultura, sofre com fatores adversos que reduzem o seu potencial produtivo. Clima, fertilidade do solo, cultivar, plantio, insetos-pragas, doenças e plantas daninhas são os fatores que acabam não permitindo que a cultura alcance patamares de produtividade rentáveis ao produtor.
Com Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) estabelece o período de menor risco para o plantio das culturas através de séries históricas e, quando não utilizado, implica probabilidades maiores de prejuízos na safra para os agricultores. Caso o plantio seja realizado no período correto, mas por questões financeiras ou outro motivo qualquer o agricultor não utilizar cultivares adaptadas para a região, provavelmente não serão atingidos os patamares genéticos produtivos esperados.
De acordo com a Embrapa, caso o agricultor não esteja atento para a adubação do milho safrinha, todo o esforço dispendido no plantio poderá ser desperdiçado. Uma das premissas do melhoramento genético é desenvolver o potencial produtivo para que as culturas tenham condições para produzir em áreas onde a fertilidade é corrigida e a adubação é realizada de forma a repor toda a exportação de nutrientes que ocorra pela cultura.
Após a lavoura instalada, poderá ocorrer a interferência dos agentes bióticos (insetos-pragas, doenças e plantas daninhas) que podem reduzir a produtividade por volta de 35%. Em casos extremos, essa redução poderá chegará a até 90%. O uso de cultivares que apresentam resistência a determinados insetos-pragas concomitante com o uso de defensivos químicos, quando detectados os níveis de dano econômico, contribui para o manejo fitossanitário da cultura. A aplicação de produtos através do monitoramento auxilia na identificação e no potencial de dano, aplicando o produto correto, na dose recomendada, procurando respeitar as boas práticas agronômicas e respeitando o meio ambiente. O controle biológico contribui para o equilíbrio populacional dos agentes benéficos e, portanto, deve estar sempre na visão do produtor para uso, quando disponível.