A 26ª Expoleite encerrou-se ontem, em Esteio, com uma reprise de 2002. As vendas de terneiros e eqüinos puxaram o crescimento. A exposição faturou R$ 1,43 milhão, um incremento de 9,59% em relação ao ano passado. Apesar do crescimento, o resultado frustrou a expectativa dos organizadores, que projetavam R$ 2 milhões.
A 2ª Feira de Terneiros, promovida pela Febrac, firmou-se como principal negócio, representando 75% das vendas. Foram comercializados 3.231 terneiros por R$ 1,15 milhão, elevação de 70,68% em relação a sua primeira edição. Mesmo com a performance, sobraram 1.242 terneiros e a média de R$ 1,85 do quilo vivo dos machos caiu em relação aos R$ 1,98 registrados em 2002.
As raças leiteiras foram as únicas a registrar decréscimo. Foram vendidos apenas 61 bovinos a R$ 110,1 mil. No Holandês, a queda foi de 49,22% e no Jersey, 48,59%. No ano passado, juntas, as raças leiteiras chegaram a R$ 215,5 mil. O presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira, explicou o fraco desempenho comercial devido ao melhor preço do leite dos últimos anos - média de R$ 0,47 o litro -, o que dificultou as vendas. Frente à valorização, produtores teriam elevado o preço dos animais, afastando compradores acostumados com os tempos de 'vacas magras', que geraram oferta barata. Ferreira elogiou o avanço do evento na discussão técnica e política da cadeia produtiva.
O Mangalarga também alavancou o Leilão Estrelas do Brasil, totalizando R$ 134,46 mil para 18 cavalos e 2 coberturas. O presidente do Núcleo Rio-Grandense, João Pozzi, comemorou a metade dos negócios fechados com lances pela televisão. Em 2002, a raça vendeu R$ 14,8 mil. Em leilão pioneiro no RS, criadores de avestruz faturaram R$ 45,4 mil com a venda de 12 casais, segundo o presidente da Acars, Antônio Schabbach.