Vendas de defensivos em 2009 já superam 2008, apesar da crise mundial
A tendência é de que com a recuperação do crédito os preços possam vir a aumentar
Apesar da crise econômica mundial o mercado brasileiro de defensivos acumulou nos primeiros meses do ano, um crescimento de vendas 2% em comparação com o mesmo período de 2008, segundo a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).Esse desempenho representa um fôlego para o setor, que começou o ano prevendo fortes quedas nas vendas.
Os dados ainda não sugerem, contudo, que o mercado de defensivos irá ter uma grande recuperação. O mercado pode reagir, mas ainda é cedo para comemorações, pois ainda há muitas incertezas no mercado.
O pior desempenho no acumulado de janeiro a maio, segundo a Andef, foi o das vendas de inseticidas, que recuaram 17% na comparação com o mesmo período de 2008. Em Goiás, no mês de junho, foi o produto que mais aumentou de preço. A soja, a cana-de-açúcar e o milho são as culturas que mais consomem essa linha de defensivos e, ao que se vê, os produtores estão procurando mitigar o uso desse tipo de produto. As vendas de herbicidas, em contrapartida, foram as de melhor desempenho, com crescimento de 12% nos primeiros meses do ano.
No geral, o período de setembro a novembro é o mais aquecido nas vendas de defensivos. As de herbicidas, porém, concentram-se no primeiro semestre já que é usado no tratamento da terra para o plantio direto e no vazio sanitário da soja com a destruição de plântulas com o objetivo de se evitar a ferrugem asiática.
A tendência é de que com a recuperação do crédito os preços possam vir a aumentar. No mês de junho os preços dos produtos praticamente se mantiveram, já que estamos em um mês onde praticamente não há aquisição de produtos para lavouras extensivas.
Os dados ainda não sugerem, contudo, que o mercado de defensivos irá ter uma grande recuperação. O mercado pode reagir, mas ainda é cedo para comemorações, pois ainda há muitas incertezas no mercado.
O pior desempenho no acumulado de janeiro a maio, segundo a Andef, foi o das vendas de inseticidas, que recuaram 17% na comparação com o mesmo período de 2008. Em Goiás, no mês de junho, foi o produto que mais aumentou de preço. A soja, a cana-de-açúcar e o milho são as culturas que mais consomem essa linha de defensivos e, ao que se vê, os produtores estão procurando mitigar o uso desse tipo de produto. As vendas de herbicidas, em contrapartida, foram as de melhor desempenho, com crescimento de 12% nos primeiros meses do ano.
No geral, o período de setembro a novembro é o mais aquecido nas vendas de defensivos. As de herbicidas, porém, concentram-se no primeiro semestre já que é usado no tratamento da terra para o plantio direto e no vazio sanitário da soja com a destruição de plântulas com o objetivo de se evitar a ferrugem asiática.
A tendência é de que com a recuperação do crédito os preços possam vir a aumentar. No mês de junho os preços dos produtos praticamente se mantiveram, já que estamos em um mês onde praticamente não há aquisição de produtos para lavouras extensivas.