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Vendas de defensivos podem reduzir até 20%

No mês de julho, as vendas tiveram queda de 13% - passaram de R$ 1,199 bilhão para R$ 1,044 bilhão


As vendas de defensivos, nos sete primeiros meses deste ano, aumentaram 1% em comparação ao mesmo período de 2008, passando de R$ 5,22 bilhões para R$ 5,28 bilhões. O resultado representa um crescimento de R$ 68 milhões no faturamento do setor. Os resultados foram apresentados essa semana, em Brasília, durante a reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA), do Ministério da Agricultura.

Para o presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Peter Ahlgrimm, a indústria de defensivos deve comercializar esse ano um valor parecido com o ano de 2008. “Porém, em termos de dólar, a setor espera uma redução nas vendas entre 15% e 20%”, explicou.

O segmento de fungicidas apresentou o maior crescimento nas vendas, 18%, principalmente por causa dos bons resultados nos mercados de feijão, tomate, batata, trigo e algodão. Em seguida aparece o segmento dos acaricidas (8%) e dos herbicidas (0%). A única queda foi registrada nos inseticidas (10%) em conseqüência da redução dos mercados de cana-de-açúcar, soja, milho safra e café.

No mês de julho, as vendas tiveram queda de 13% - passaram de R$ 1,199 bilhão para R$ 1,044 bilhão. De acordo com Peter Ahlgrimm, o agricultor está mais cauteloso ao iniciar as compras para a safra de verão, que normalmente começam em julho. As vendas, explica Ahlgrimm, estão um pouco atrasadas com relação ao mesmo período do ano passado. Provavelmente porque o agricultor ainda está avaliando suas decisões estratégicas como, por exemplo, que tipo de cultura vai plantar. “A mesma coisa está acontecendo com as aquisições de calcário”, explicou. As informações são da assessoria de imprensa da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).

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