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Vendas de defensivos sobem 9% no Paraná

Estado continua na terceira posição no ranking nacional de consumo, atrás de Mato Grosso e São Paulo


Estado continua na terceira posição no ranking nacional de consumo, atrás de Mato Grosso e São Paulo

O mercado de defensivos agrícolas no Paraná movimentou US$ 1,124 bilhão em 2012, crescimento de 9% em relação ao ano anterior - US$ 1,029 bilhão. O aumento do uso desses produtos no estado se deve, principalmente, à ampliação das áreas de soja e milho. No Brasil, o setor registrou crescimento de 14%, saltando US$ 8,488 bilhões em 2011 para US$ 9,710 bilhões na temporada passada. 

No contexto nacional, o Paraná aparece como o terceiro maior consumidor, com 11,6% do mercado de defensivos, índice semelhante ao de 2011 - 12,1%. À frente estão Mato Grosso, com 21,4%, e São Paulo, com 14,7%. Na sequência do estado paranaense aparecem Goiás (10,2%), Rio Grande do Sul (9,5%) e Minas Gerais (8,3%). "Se persistirem os problemas com a citricultura em São Paulo e resolverem as questões envolvendo o etanol, o Paraná pode ultrapassar [o estado paulista] este ano", aponta o diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher. "Os grãos estão saindo de São Paulo, que tem apostado nas culturas anuais", complementa. 

Nacional

De acordo com a Andef e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), os bons preços das commodities no mercado internacional nos últimos 12 meses fizeram com que os produtores investissem em tecnologia para aumentar a produtividade. Isso inclui o controle de pragas, doenças e plantas daninhas. Outra questão foi a antecipação na compra dos defensivos. 

"Essa é a nova cultura. O agricultor transforma parte do resultado das suas vendas da produção em fertilizantes e defensivos agrícolas", explica Amaury Sartori, vice-presidente do Sindag.

Entre as culturas, as lavouras de soja foram o destino de quase metade de todo os defensivos utilizados no Brasil - 47%. A explicação está no avanço da ferrugem da soja, que exigiu 1,5 bilhão de dólares dos agricultores para combater a doença. 

A cana de açúcar representou 12,6% do mercado, o milho 9,4%, enquanto o algodão chegou a 9,3%. A laranja e o café foram as culturas que tiveram redução nas vendas dos produtos.
Para este ano, a previsão é o crescimento de 4% em relação ao ano passado.

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