Vendas de máquinas crescem 20%
Mas câmbio e preço do aço oneram a produção, alertam dirigentes da Abimaq
Mas câmbio e preço do aço oneram a produção, alertam dirigentes da Abimaq
O chamado Custo Brasil atinge diversos setores da produção - e não é diferente no agronegócio. O setor de máquinas e implementos agrícolas, por exemplo, apresenta números flagrantes. Os mesmos fabricantes com plantas instaladas no Brasil e similares nos Estados Unidos arcam com custos 25% maiores; quando comparadas a fábricas instaladas na China, a diferença alcança 40%.
Os preços do aço e a defasagem cambial, somados a conhecidos problemas de infraestrutura, explicam a oneração, de acordo com os dirigentes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq. "No Brasil, ao invés de estimular, se penaliza a produção", afirmou na quarta, 8, Celso Casale. Ele foi reconduzido à presidência da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, em evento, em São Paulo, que marcou a posse da diretoria do órgão.
Segundo o balanço divulgado pela nova diretoria, em 2010 o setor de máquinas e equipamentos - não incluindo tratores e colheitadeiras - movimentou R$ 7 bilhões. "Em 2011, as vendas devem fechar com alta em torno de 20%", prevê Celso Casale.
No Brasil atuam no ramo de máquinas e implementos agrícolas 415 indústrias, que geram cerca de 50 mil empregos diretos. Em sua maioria de médio porte; muitas delas têm expandido sua atuação no Exterior, investindo em unidades fabris de plantadeiras, pulverizadores, colhedoras, armazéns e equipamentos de irrigação.
Os números positivos nas vendas, no entanto, não escondem a preocupação das empresas. "Com tamanha carga nos custos de produção, o setor não tem competitividade para enfrentar a importação de componentes", afirma Celso Casale. "Nesse ritmo, para sobreviverem, algumas empresas não descartam mesmo a fabricação de máquinas no exterior e sua importação. Isso indica um péssimo sinal de desindustrialização no setor."
O chamado Custo Brasil atinge diversos setores da produção - e não é diferente no agronegócio. O setor de máquinas e implementos agrícolas, por exemplo, apresenta números flagrantes. Os mesmos fabricantes com plantas instaladas no Brasil e similares nos Estados Unidos arcam com custos 25% maiores; quando comparadas a fábricas instaladas na China, a diferença alcança 40%.
Os preços do aço e a defasagem cambial, somados a conhecidos problemas de infraestrutura, explicam a oneração, de acordo com os dirigentes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq. "No Brasil, ao invés de estimular, se penaliza a produção", afirmou na quarta, 8, Celso Casale. Ele foi reconduzido à presidência da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, em evento, em São Paulo, que marcou a posse da diretoria do órgão.
Segundo o balanço divulgado pela nova diretoria, em 2010 o setor de máquinas e equipamentos - não incluindo tratores e colheitadeiras - movimentou R$ 7 bilhões. "Em 2011, as vendas devem fechar com alta em torno de 20%", prevê Celso Casale.
No Brasil atuam no ramo de máquinas e implementos agrícolas 415 indústrias, que geram cerca de 50 mil empregos diretos. Em sua maioria de médio porte; muitas delas têm expandido sua atuação no Exterior, investindo em unidades fabris de plantadeiras, pulverizadores, colhedoras, armazéns e equipamentos de irrigação.
Os números positivos nas vendas, no entanto, não escondem a preocupação das empresas. "Com tamanha carga nos custos de produção, o setor não tem competitividade para enfrentar a importação de componentes", afirma Celso Casale. "Nesse ritmo, para sobreviverem, algumas empresas não descartam mesmo a fabricação de máquinas no exterior e sua importação. Isso indica um péssimo sinal de desindustrialização no setor."