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Vendas externas de carne suína caíram 29,7% em junho

Em junho de 2006 o Estado embarcou 663,4 toneladas de carne suína com destino ao exterior, enquanto no mês passado, o volume foi de 466,2 toneladas


As exportações sul-mato-grossenses de carne suína foram reduzidas em 29,7% em junho deste ano, na comparação com os embarques realizados em igual mês do ano passado.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em junho de 2006 o Estado embarcou 663,4 toneladas de carne suína com destino ao exterior, enquanto no mês passado, o volume foi de 466,2 toneladas. A receita obtida com as vendas externas acompanhou a queda e somou apenas US$ 704,1 mil em junho/07, ante os US$ 966,8 mil obtidos em junho de 2006.

No acumulado de janeiro a junho deste ano, o Estado também registrou retração no volume exportado, embora com índice de queda bem inferior ao registrado em junho. No primeiro semestre de 2006, MS embarcou 3.824 toneladas de carne suína, volume que foi reduzido, em 3,6%, para 3.686 toneladas exportadas de janeiro a junho deste ano.

A receita obtida com as exportações no primeiro semestre deste ano totalizou US$ 5,44 milhões (-1,33%) enquanto de janeiro a junho do ano passado o montante havia sido de US$ 5,51 milhões.

No primeiro semestre de 2007, o Brasil exportou 281 mil toneladas de carne suína, com receita de US$ 548,7 milhões. O volume supera em 32% as 211,7 mil toneladas exportadas de janeiro a junho do ano passado, quando a receita obtida com as vendas de carne suína ao exterior atingiu US$ 410,1 milhões. Somente no mês de junho, as exportações nacionais de carne suína foram de 50,3 mil toneladas, com receita de US$ 106 milhões, sendo que em junho de 2006 o montante exportado havia sido de 37 mil toneladas, com receita de US$ 78 milhões. Segundo o ministério, a Rússia aparece como maior comprador da carne suína brasileira.

O crescimento de mais de 30% nas exportações nacionais de carne suína neste ano sinaliza a retomada do desempenho verificado até 2005 no setor suinícola brasileiro, que vivenciou um período de retração em 2006 em decorrência da influência dos focos de febre aftosa registrados em MS. Os problemas sanitários da bovinocultura causaram o embargo internacional às carnes brasileira.

Segundo a Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), o setor amargou queda de 15,5% nos volumes exportados em 2006, em relação a 2005, apesar do aumento da oferta interna de carne suína. A queda das vendas ao exterior só foi compensada no ano passado pelo aumento de 12,4% das vendas do produto no mercado interno. Neste ano, no entanto, a retomada das exportações devolve boas projeções ao setor, que deve totalizar mais de 3 milhões de toneladas de carne suína produzidas em 2007. A estimativa é que o alojamento de matrizes do Brasil esteja próximo dos 2,46 milhões de cabeças de suínos neste ano, com 117 mil matrizes a mais que em 2004. Em 2006, segundo a Abipecs, Mato Grosso do Sul produziu 88,2 mil toneladas de carne suína.

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