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Vendas perdem ritmo no MT

Os produtores de grãos de Mato Grosso se capitalizaram o suficiente para executarem manobras que amortecem os impactos das oscilações das cotações internacionais


Os produtores de grãos de Mato Grosso se capitalizaram o suficiente para executarem manobras que amortecem os impactos das oscilações das cotações internacionais, conforme avaliação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O ritmo das vendas antecipadas desta safra é apontado como prova dessa articulação. O índice estava adiantado na época do plantio – chegou a 40% da produção em setembro. Mas, quando os preços começaram a cair, o setor colocou o pé do freio. Agora, as vendas estão atrasadas em relação ao ano passado, numa diferença de 60% para 65%.


A cotação chegou a R$ 45 em alguns momentos. Quem não conseguiu aproveitar, passou a vender só o necessário depois que foram registradas baixas expressivas, observa o superintendente do Imea, Otavio Celidonio. A expectativa é que os preços voltem a subir após a colheita.

A capitalização do produtor se expressa na demanda por máquinas, aponta Daniel Latorraca Ferreira. “O comércio não está dando conta de atender a todos os pedidos.” As compras renovam o parque de máquinas e permitem a ampliação do cultivo.

As máquinas com tecnologia de precisão que estão chegando ao campo provocam falta de mão de obra especializada em todas as regiões de Mato Grosso. Em Sorriso, região onde as empresas e produtores disputam agrônomos experientes e trabalhadores braçais, um operador de máquinas pode ganhar R$ 3 mil por mês.

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