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Volume, preço e valor da produção animal nos sete primeiros meses de 2016

Dados divulgados apontam que apenas a avicultura registrou evolução positiva no volume, no preço e, por decorrência, no faturamento


Os dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil apontam que nos sete primeiros meses de 2016, entre os cinco principais produtos da pecuária brasileira apenas os da avicultura registraram evolução positiva no volume, no preço e, por decorrência, no faturamento.

Conforme a CNA, nesse período a produção de frangos aumentou 4,29%, enquanto o preço recebido pelo produtor registrou alta de 3,24%. Foi o suficiente para gerar um faturamento 7,67% maior que os dos mesmos sete meses de 2015.

Mais expressiva, porém, é a evolução do setor de postura. Pois ainda que o volume produzido tenha aumentado apenas 2,34%, o preço médio recebido pelo produtor registrou valorização de, praticamente, 17%. Considerados os dois índices, o faturamento teve aumento próximo de 20%.

Na área de suínos, o volume produzido aumentou mais de 8,5%. Mas como os preços recebidos recuaram quase 10% em relação à média registrada entre janeiro e julho de 2015, o faturamento acabou sendo 1,84% menor.

Já na produção de leite, o volume caiu mais de 6%. Foi, com certeza, o que gerou aumento de mais de 12% no preço médio recebido. Dessa forma, o faturamento do setor acabou sendo 5% superior ao do mesmo período do ano passado.

Enfim, quem teve o pior desempenho foi o boi gordo, que enfrentou redução no volume produzido (-2,34%), de preço (-4,44%) e, como efeito final, de faturamento (-6,68%). Mas essa visão de “mais afetado negativamente” se dilui parcialmente quando lembrado que, de 2013 para 2015, o preço médio do boi gordo aumentou em torno de 50%.

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