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Volume de leite está baixo no mercado

Pandemia e redução da renda do produtor fez quantidade cair


Foto: Divulgação

O mercado de leite brasileiro está com desajuste entre demanda e oferta. O coronavírus levou, inicialmente, a um consumo maior e elevação nos preços dos lácteos e, logo depois, a indústria agiu e normalizou os preços. Com a queda nas vendas de produtos como queijo devido ao fechamento de locais de alimentação fora de casa o mercado 'spot' (comércio de leite entre laticínios) e até mesmo o leite UHT foi afetado.

Os fatores levaram a uma queda na renda do produtor em até 5% em maio e para atenuar o impacto negativo sobre a rentabilidade, também houve uma ligeira queda nos custos de produção. Com a injeção de recursos do auxílio emergencial o mercado voltou a se valorizar.

Há menos leite no mercado. A nota de conjuntura publicada em junho pelo Centro de Inteligência do Leite (CILeite) da Embrapa aponta quatro fatores que contribuem para a baixa disponibilidade: o período de entressafra na produção nacional; a piora na rentabilidade do produtor (que faz com que descartem vacas e reduzam a produção); problemas climáticos; e queda nas importações.

O volume de leite produzido diariamente em maio fica em torno de 10% menor que a média anual. Quanto ao clima, o Rio Grande do Sul sofreu com eventos de seca no início do ano, comprometendo a produção. Já a respeito do volume das importações, os índices estão 39% mais baixos que em 2019 e a balança comercial de lácteos representa uma queda na oferta de quase 200 milhões de litros de leite.
 

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