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Zaire: Reservas de Fosfato avaliadas em 200 milhões de toneladas

A fonte antevê uma geração de emprego na ordem dos quatro mil postos de trabalho


Mbanza Kongo - Duzentas milhões de toneladas é a estimativa das reservas de fosfato economicamente viáveis existentes na bacia de Lukunga, município do Tomboco (Zaire), segundo revelou nesta sexta-feira, à Angop, em Mbanza Kongo, o director nacional de minas, Kavungo Marlon.


O responsável que terminou uma visita de trabalho de três dias à região, explicou que tais reservas foram prospectadas há já alguns anos, e que poderão colocar a província do Zaire na rota da produção de adubo fosfatado e do ácido fosfórico, a partir do ano de 2014.

Informou que, neste memento o ministério de geologia e minas trabalha com o governo local na criação de condições necessárias para que, a partir de Abril de 2012, se continue a reavaliar as reservas existentes.

A fonte antevê uma geração de emprego na ordem dos quatro mil postos de trabalho com o arranque em pleno deste projecto, frisando que este número poderá ascender em função do surgimento de outras empresas de prestação de serviços no ramo.

Disse que garantias foram dadas pelo governo local na disponibilização de terrenos para que a empresa do sector mineiro envolvida neste programa possa edificar a sua central de tratamento de mineiros, o complexo para a produção de ácido fosfórico e o porto mineiro.

O responsável deu também como seguro o início, em 2012, dos trabalhos de prospecção de Potássio e de rochas betuminosas em grande escala, bem como do prosseguimento à exploração de blocos de granito e o arranque da produção de placas de revestimentos.


Segundo o director nacional de minas, foi ainda constatado, durante a sua visita, o interesse das autoridades locais em verem igualmente prospectadas as reservas de bauxite e ouro que se supõe existirem na localidade de M'banza-Kongo.

Os materiais de construção civil de origem mineira que se encontram ao longo da costa da província do Zaire mereceram ainda uma referência daquele responsável do ministério de geologia e minas, para quem estes recursos têm servido de sustentáculos para as obras de reabilitação de estradas e construção de vários outros empreendimentos na região.

Durante a sua estada no Zaire, a delegação do ministério de geologia e minas inspeccionou as empresas que trabalham na reabilitação de estradas nos arredores de Mbanza Kongo, tendo-as advertido para a necessidade do pagamento de impostos devidos à exploração dos inertes, sob pena de sofrerem pesadas multas previstas na lei.

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