ZARC para 1ª safra de milho está disponível
Cumprir as recomendações do Zarc é obrigatório para o produtor ter acesso aos benefícios do seguro rural e Proagro
Agrolink
- Aline Merladete
Foto: Marcel Oliveira
Nesta quarta-feira (25.05), a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União, as portarias de números 171 a 206, que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2022/2023, para o cultivo, de primeira safra, do milho e do consórcio do milho com braquiária. Os estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, que não tinham estudos de risco climático para o consórcio milho com braquiária, passaram a contar com Portarias de Zarc para esse importante sistema de cultivo.
De acordo com os dados divulgados pelo Mapa, o cultivo consorciado de plantas produtoras de grãos com forrageiras tropicais tem aumentado significativamente nos últimos anos. O consórcio do milho com a braquiária é possível graças ao diferencial de tempo e espaço no acúmulo de biomassa entre as espécies.
A associação entre o sistema plantio direto e o consórcio entre culturas anuais e pastagens é uma das opções que apresenta maiores benefícios, como maior reciclagem de nutrientes, acúmulo de palha na superfície, melhoria da parte física do solo, pela ação conjunta dos sistemas radiculares e pela incorporação e acúmulo de matéria orgânica, além de ser mais sustentável em relação ao cultivo convencional.