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“Não há risco de óleo no Nordeste prejudicar o agro”

Declaração é do presidente da Abrafrutas que assegura que o VSF está longe da área atingida


Em setembro o Nordeste brasileiro foi pego com a notícia do derramamento de petróleo em uma faixa de 2 mil quilômetros na costa brasileira. Por hora as investigações buscam identificar os culpados. Já são nove Estados atingidos:  Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

Técnicos ambientais de Alagoas detectaram manchas de óleo na foz do Rio São Francisco. A região do Vale do Rio São Francisco é uma grande produtora de frutas brasileiras para exportação, como manga e uva de mesa, especialmente na faixa entre Juazeiro, na Bahia e Petrolina, em Pernambuco. As culturas utilizam irrigação na sua produção. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores, Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Luiz Roberto Barcelos, assegura que não há risco da fruticultura da região ser atingida. “Não há o que se preocupar porque este foco está há mais de 600km da região produtora. As manchas teriam que subir as barragens do Xingó e Paulo Afonso, algo impossível”, constata.

Os prejuízos, por enquanto, são observados no turismo e na pesca. O governo federal antecipou o seguro defeso para a categoria. O auxílio engloba os pecadores profissionais artesanais no período em que a pesca é proibida devido a reprodução dos peixes. Foram liberados R$ 130 milhões. 
 

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