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Ensaios de campo selecionam mandioca com melhor desempenho em AL

O objetivo é avaliar o desempenho dos materiais de mandioca com aplicação industrial


Foto: Marcel Oliveira

Articulações em parceria permitiram a instalação de plantios experimentais para avaliação de variedades de mandioca para indústria em Alagoas. O primeiro ensaio de campo de 2021 foi instalado no dia 16 de junho pela Embrapa Tabuleiros Costeiros em área da empresa agroindustrial Amafil em Teotônio Vilela.

Os experimentos são coordenados pelo pesquisador Antônio Santiago e contam com parceria da Secretaria de Agricultura de Teotônio Vilela, Amafil, Emater-AL e Fapeal. O objetivo é avaliar o desempenho dos materiais de mandioca com aplicação industrial. A Amafil é uma das grandes empresas brasileiras do setor de amido de mandioca de aplicação industrial – produção de fécula, tapioca e farinha. Com o incremento da sua produção em terras alagoanas, ela visa abastecer o mercado nordestino de amido.

No total, serão avaliados doze materiais, sendo dez variedades introduzidas selecionadas e duas já utilizadas pelos produtores da região – Caravela e Pretinha. “Dos dez materiais que serão avaliados, alguns apresentaram bom desempenho em outras regiões, um com boa performance já verificada em Alagoas em ensaios anteriores, alguns clones e um material muito promissor, que é a Novo Horizonte”, detalha o pesquisador.

Além da produtividade de raiz, os ensaios irão medir os desempenhos de teor de amido, grau de ramificação e nível de resistência e tolerância a pragas e doenças. Um ensaio semelhante será instalado ainda em 2021 em Arapiraca, principal polo agrícola e agroindustrial do Agreste Alagoano, em parceria com a empresa Comercial Arapiraquense de Produtos Agrícolas (Capa) e a Secretaria Municipal de Agricultura, além da Emater-AL e Fapeal.

Ao final dos trabalhos, os resultados do ensaio serão compartilhados com os produtores, agentes públicos e assistentes técnicos locais para viabilizar a adoção dos materiais com melhor desempenho. “Com ações dessa natureza, esperamos contribuir efetivamente com o aumento da produção e produtividade da mandiocultura alagoana, gerando incremento de renda a produtores de todos os portes e beneficiando também a agroindústria, que contará com maior oferta de matéria-prima tanto em quantidade quanto em qualidade”, explica Santiago.

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