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Primeiro abatedouro de aves do Amazonas será entregue em fevereiro de 2018

Anualmente, o faturamento da indústria de ovos no Amazonas gira em torno de R$ 250 milhões


O Amazonas vai contar com o primeiro abatedouro de aves a partir de fevereiro de 2018. O empreendimento está sendo construído no quilômetro 38 da AM-010, rodovia que liga Manaus a Itacoatiara (AM).

Um grupo de empresários e técnicos agrícolas, encabeçado pelo secretário de Estado da Produção Rural (Sepror), José Aparecido dos Santos esteve no local e constatou que as obras estão em fase de conclusão. O abatedouro terá capacidade inicial para o abate de seis mil frangos, mas pode ganhar maior escala de acordo com a demanda do mercado.

Para entrar em funcionamento, o Abatedouro Miyamoto está sendo adequado a todas as regras sanitárias e deve atender a todos os criadores da Região Metropolitana de Manaus (RMM). “É muito promissora essa iniciativa. Isso vai gerar riqueza para o nosso estado. Empregos, preços, renovação dos animais de postura. O Governo Amazonino Mendes recebe com alegria esse empreendimento”, afirma o titular da Sepror, José Aparecido. “Ele vem conhecer isso de perto”, prometeu.

Faturamento

Anualmente, o faturamento da indústria de ovos no Amazonas gira em torno de R$ 250 milhões. No entanto, os representantes do setor afirmam que a avicultura é fundamental não apenas pelas aves e ovos, mas também pelos subprodutos, como o esterco é utilizado em outras culturas como verduras e legumes. Cada tonelada de adubo de galinha é vendido por R$ 260,00.

O Estado ocupa hoje a 28ª posição no ranking dos estados brasileiros que mais consomem carne de frango.

Necessidade

Paralelamente ao início do funcionamento do primeiro abatedouro de aves do Amazonas, os avicultores amazonenses buscam intermediação do Governo do Amazonas junto ao Governo Federal, para que institucionalmente, sejam garantidos os insumos para a produção de ração, como é o caso de milho e farelo de soja, produzidos em alta escala no centro oeste brasileiro.

De acordo com Munir Lourenço, presidente da Federação da Agricultura do Amazonas (Faea), somente com a intervenção governamental, esses insumos poderão ser direcionados para o Amazonas em condições iguais com a dos avicultores de outras regiões.

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