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Publicada normativa que torna 6 estados livres da vacinação

A norma entra em vigor no dia 1º de setembro. Os estados tiveram que cumprir normas de sanidade e fiscalização


Foto: Pixabay

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta sexta-feira (14), no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 52, que reconhece o primeiro grupo de estados que evolui como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

São eles Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia. Foram reconhecidas também regiões do Amazonas (Apuí, Boca do Acre, Canutama, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Itamarati, Ipixuna, Lábrea, Manicoré, Novo Aripuanã, Pauini e parte do município de Tapauá) e do Mato Grosso, composta pelo município de Rondolândia e partes de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína.

A norma entra em vigor no dia 1º de setembro. Os estados tiveram que cumprir normas de sanidade e fiscalização como aprimoramento de serviços veterinários, melhoria em sistemas, aquisição de veículos e melhorias na fiscalização para manter o status de zona livre. Todos os passos estavam previstos no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa),

A ministra Tereza Cristina ressalta que os estados terão a oportunidade de ampliar a participação no mercado internacional. “Mais de 40 milhões de cabeças estarão prontas para exportação para mercados mais exigentes. O Brasil já é livre de aftosa com vacinação, mas esse bloco será livre sem vacinação. E isso deve melhorar o valor dos produtos desses locais para exportar para mercados como Japão, Coreia do Sul, que são mais exigentes e que não aceitam a carne bovina vacinada”, disse.

O reconhecimento nacional pelo Mapa é um dos passos para alcançar o reconhecimento internacional junto à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) A expectativa que esse reconhecimento saia em maio de 2021.

VEJA: Aftosa: quais os riscos da retirada da vacina?

Atualmente, no Brasil, apenas Santa Catarina possui a certificação internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Com isso, o ingresso de animais e produtos de risco para febre aftosa desses seis estados em Santa Catarina deve obedecer às diretrizes definidas para origem em zona livre de febre aftosa com vacinação, até o reconhecimento pela OIE como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.

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