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Ações para reforçar fronteiras e impedir reingresso da aftosa são discutidas em SP

Objetivo é a manutenção das zonas livres implantadas e preparativos para os próximos avanços nas áreas sem vacinação a partir do ano que vem


Acre, Rondônia, parte do Mato Grosso, do Amazonas e do Paraná, que começarão a retirada da vacinação contra aftosa, a partir de novembro do próximo ano, são locais em que o controle do trânsito de animais, daqui em diante, será cada vez mais rigoroso com o objetivo de impedir reingresso da doença. As ações para reforçar essa vigilância nos limites domésticos e de fronteiras com os países vizinhos estão sendo discutidos em reunião que acontece, em São Paulo, nesta terça (4) e quarta-feira. 

Prioritariamente esses estados precisam reforçar os postos de fiscalização existente, implantar novos e ampliar os controles, a fim de cumprir as exigências para atingir o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação. As medidas de vigilância integram as ações do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) 2017/2026.

As ações são relevantes pelos impactos positivos na prevenção da doença, manutenção das zonas livres implantadas e preparativos para os próximos avanços com as zonas livres sem vacinação a partir de 2019. A equipe gestora nacional do PNEFA também se reunirá para avaliar a execução do Plano.

Participam reuniões representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do serviço veterinário dos estados e do setor privado, do Centro PanAmericano de Febre Aftosa (Panaftosa), do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Foram convidadas em caráter prioritário entidades de estados que possuem fronteira internacional de maior importância epidemiológica, que vai de Roraima ao Rio Grande do Sul. As equipes gestoras estaduais dos demais estados também foram convidadas.

Os temas da reunião incluem abrangência e perspectivas do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária na faixa de fronteira; organização, regulamentação e operacionalização da vigilância e fiscalização do trânsito internacional de animais suscetíveis e materiais de risco; situação da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), com enfoque no controle de trânsito de animais; estrutura e funcionamento da Estação Quarentenária de Cananéia, e, terrorismo e sabotagem na agropecuária. O Panaftosa fará um balanço da última etapa do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), que encerra em 2020. 

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