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Agricultores participaram da avaliação de 42 cultivares de mandioca para o Amapá

Durante a oficina de encerramento da programação foi feita a colheita das variedades que estão sendo analisadas


Uma série de três oficinas técnicas mobilizou agricultores, extensionistas e alunos de escolas famílias rurais dos municípios de Mazagão, Itaubal e Santana (AP), nos dias 23, 25 e 27 de abril, para a avaliação em campo de 42 cultivares de mandioca desenvolvidas para as condições de clima e solo do Amapá. A programação foi coordenada pelo pesquisador da Embrapa Amapá, Adriano Marini, e pelo analista do Sebrae Amapá, Reginaldo Macedo. Durante a oficina de encerramento da programação, na fazenda Bela Visita (Santana), realizada no último sábado, 27/04, foi feita a colheita das variedades que estão sendo analisadas.

Os participantes e convidados verificaram o avanço dos estudos nos aspectos quantitativo e qualitativo das cultivares de mandiocas, abrangendo brotação, ocorrência de pragas, plantas aptas para a colheita, altura da planta, altura da primeira ramificação, peso da parte aérea, peso das raízes (produtividade), teor de amido das raízes; quantidade de plantas tombadas, distribuição de raízes, comprimento do pedúnculo, facilidade de colheita, cor da película da raiz, cor da polpa da raiz, forma e constrições da raiz.

As análises fazem parte do início do processo de indicação de variedades de mandioca mais adaptadas às condições climáticas e de solo nas regiões do Amapá. O processo é evolutivo, na busca da indicação de variedades de mandioca mais adaptadas as condições das diversas regiões no Amapá, dentro de uma amostragem de 42 variedades plantadas, sendo 10 regionais e 32 de fora do estado. Após a conclusão das análises, os resultados serão disponibilizados ao público, por meio de seminário.

Esta fase do trabalho é viabilizada no Amapá pela Embrapa, através do Projeto Mandiotec, financiado pelo Fundo Amazônia, e apoio do Sebrae por meio do termo de cooperação técnica “Fortalecimento da Produção Agrícola do Estado do Amapá Através da Transferência de Tecnologias (Agroamapá)”. 

As oficinas foram realizadas com os alunos das escolas famílias rurais, como parte do processo de aprendizagem sobre técnicas práticas de seleção, e também apoio de técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap). No dia 23 de abril foi mobilizada a comunidade do Piquiazal, município de Mazagão; no dia 25 foi a vez da oficinal realizada na comunidade do Curicaca, município de Itaubal; e no sábado, 27, a programação ocorreu na comunidade Pirativa do Maruanum (Santana). Acadêmicos do curso de Agronomia da Universidade Federal do Amapá (Unifap), campus Mazagão, também participaram da oficina no Pirativa. As análises dos estudos foram apresentadas aos produtores da Coopercedro e aos colaboradores da fazenda Bela Vista.

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