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Em expansão, algodão da Bahia obtém nova rota de exportação

Os preços este ano estão melhores que na mesma época no ano passado


Segundo maior produtor de algodão herbáceo em caroço do país, a Bahia deve ter aumento de 9,8% na safra desse produto em 2018, chegando a 914,8 mil toneladas, afirma o IBGE. Esse crescimento da expectativa se deve ao aumento de 16,8% na área plantada, já que a estimativa do rendimento médio ficou 6,0% menor que a obtida no ano anterior. Com isso, o Estado responderá por 21,1% da produção nacional, de 4,3 milhões de toneladas, aumento de 12,9% em relação à produção de 2017.

Os preços este ano estão melhores que na mesma época no ano passado, o que deve incentivar o plantio do algodão, na avaliação do IBGE, segundo o qual “esse cenário decorre principalmente pela perda da produção nos Estados Unidos em razão do excesso de chuvas e pelas recentes reduções dos estoques chineses, que são grandes consumidores do produto e estão aumentando as importações com o intuito da reposição.” Mato Grosso é o maior produtor nacional de algodão e deverá responder por 68,1% do total colhido no país em 2018, com estimativa de produção de 2,9 milhões de toneladas, 14,3% a mais que em 2017.

Oriente Médio

Esta semana, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) anunciou que o algodão produzido no Estado passou a fase de testes para uma nova rota de exportação da fibra para a Turquia, por meio do porto de Salvador – antes, ele era feito por meio do porto de Santos (SP).

O presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, e o gerente geral da Mediterranean Shipping Company (MSC), Guilherme Monteiro, avaliaram como “satisfatória” a nova rota. A logística de transporte, desenvolvida ano passado, foi implementada dia 21 de novembro de 2017, com a exportação de 200 toneladas de algodão para a Turquia.

“Em função do sucesso no embarque do algodão do Oeste da Bahia via porto Salvador, a expectativa é o incremento das exportações com a manutenção por parte da armadora das duas escalas semanais do porto de Salvador”, declarou Monteiro.

Passada a fase de testes, o presidente da Abapa acredita que esta nova rota tornou-se realidade. “Vamos buscar este ano nos concentrar em aumentar o volume de algodão exportado e solidificar esta rota marítima para garantir maior segurança ao despachar o produto e maior rentabilidade do produtor com a redução dos custos logísticos, principalmente o frete rodoviário até São Paulo”, afirma Busato.

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