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Mapa vai financiar seis projetos de bioeconomia

Escolhidos são da Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul


Foto: Pixabay

O Ministério da Agricultura divulgou os projetos selecionados da iniciativa que integra o Programa Bioeconomia Brasil – Sociobiodiversidade, que promove sistemas produtivos baseados na sustentabilidade e recursos naturais, com foco em renda dos produtores.

Foram seis propostas selecionadas que serão financiadas com recursos que totalizam R$ 4,3 milhões, para desenvolvimento de atividades com a finalidade de fortalecer a bioeconomia, envolvendo pequenos e médios produtores rurais, agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais. Aproximadamente 12 mil pessoas serão beneficiadas direta e indiretamente a partir dos produtos, serviços e processos associados à sociobiodiversidade das comunidades rurais. As propostas vencedoras são da Bahia, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.

Na Bahia, por meio do Consórcio do Território do Recôncavo (CTR), será executado um projeto, pelo período de 14 meses, voltado para a fabricação de produtos alimentícios a partir da farinha de copioba, das ostras e mariscos, e das plantas alimentícias não convencionais, mediante pesquisas, capacitações e cursos, oficinas de boas práticas, eventos gastronômicos e publicação de documentário.

A estruturação da produção da piaçava, junto aos agricultores familiares e quilombolas do Território do Baixo Sul Baiano, será o foco do projeto coordenado pelo Consórcio Intermunicipal do Mosaico das Apas do Baixo Sul (CIAPAS). No período de dois anos, serão realizadas capacitações sobre o uso integral da palmeira, oficinas de boas práticas de manejo, intercâmbios entre estabelecimentos produtivos circunvizinhos e atividades para o aprimoramento produtivo de unidades dos agroextrativistas.

Outro projeto selecionado foi apresentado pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Leste Fluminense (CONLESTE), do Rio de Janeiro, com ações voltadas para o fortalecimento da citricultura e a capacitação dos produtores rurais para o desenvolvimento da bioeconomia na região, maior produtora de laranja do estado. As atividades terão duração de 24 meses.

No Rio Grande do Sul, por meio do Consórcio Intermunicipal De Resíduos Sólidos Urbanos (CRESU), durante 18 meses, será executada a estruturação do Centro Regional de Referência Tecnológica e Produtiva para as culturas da erva-mate e da oliveira. A iniciativa também tem o objetivo de estimular a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs), com foco na capacitação de agricultores familiares, realização de pesquisas,  difusão de tecnologias para o resgate e a inserção de novas atividades econômicas na região.

Em Minas Gerais, o Consórcio de Desenvolvimento Ambiental do Norte de Minas (CODANORTE) irá trabalhar para melhorar o escoamento da produção da agricultura familiar, que ficou represada principalmente por causa da pandemia do coronavírus, além de apoiar circuitos curtos de comercialização, feiras livres, venda em plataformas virtuais, cursos e capacitações, aquisição de equipamentos, eventos temáticos e intercâmbios de conhecimentos. O período de execução será de dois anos.

Atividades voltadas para a estruturação produtiva e de apoio à comercialização da agricultura familiar e quilombola na região do Médio Espinhaço, em Minas Gerais, serão executadas pelo Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Médio Espinhaço (CIMME). Em um período de 28 meses, o projeto vai criar uma logomarca, plataformas e canais de venda, apoiar o cooperativismo, oficinas de acesso às políticas públicas e capacitação em sistemas agroflorestais, com implementação de unidades demonstrativas.

*com informações do Mapa
 
 

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