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Agricultores do oeste estreitam diálogo com Ibama, Ministério do Trabalho e Banco do Brasil

Entidades organizaram um encontro para que os associados pudessem expor demandas


Um novo e importante momento de diálogo e aproximação entre os produtores rurais do oeste da Bahia junto ao Ibama, Ministério do Trabalho e Banco do Brasil foi iniciado nesta quinta-feira (20), sob o comando da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), em Barreiras. As duas entidades organizaram um encontro para que os associados pudessem expor demandas e tirar dúvidas inerentes a três assuntos que muitas vezes se traduzem em motivos de preocupações: questões ambientais, relações trabalhistas e financiamento agrícola.

A convite das associações, desembarcaram para o encontro, o vice presidente do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner, o superintendente do Ibama na Bahia, Alberto Santana e a superintendente regional do Ministério do Trabalho na Bahia, Gerta Angélica Schultz.  Várias exposições foram trazidas pelo setor agrícola aos representantes dos três segmentos, que deixaram claro estarem abertos ao diálogo e a levar as demandas para as esferas competentes. “Os desafios são grandes porque muitas vezes ações isoladas podem trazer consequências sérias, mas estamos prontos para trabalhar em parceria. Peço aos senhores que nos procurem, a superintendência está de portas abertas para recebê-los”, externou a representante do Ministério do Trabalho, Gerta Schultz.

O presidente da Abapa, Júlio Busato apresentou para o superintendente do Ibama um problema enfrentado com frequência pela classe produtora. “Ações exageradas, principalmente no que tange aos embargos de áreas e depois, a morosidade no desembargo, que pode levar anos, é algo que precisa ser revisto. Mas é claro, esse é apenas um exemplo, cada produtor possui demandas próprias ou, algumas, comuns a todos, por isso, essa porta se abre em um momento importante, onde o diálogo fará a diferença nessa parceria que começamos a construir hoje”, disse Busato.

Em resposta Alberto Santana disse que “é hora de buscar conciliação, precisamos chamar de todos que têm responsabilidades com o meio ambiente e a agricultura em busca de novos rumos, com vistas ao desenvolvimento sustentável. Sempre que houver propostas de parcerias, estarei aqui todas as vezes que se fizerem necessárias”, destacou.

Renegociação de dívidas junto ao Banco do Brasil e linhas de crédito específicas para o setor foram pontos bastante levantados pelos agricultores. E nessa área o vice-presidente do Banco do Brasil deixou uma mensagem otimista aos presentes, e, seguindo a linha dos outros dois representantes , garantiu total abertura para tratar dos casos existentes. “Recursos para o agronegócio não faltarão mais, a taxas justas, o cenário é muito positivo, e não temos dúvida de que mesmo na maior crise enfrentada pelo nosso país, o agronegócio se mostrou como a força e a esperança de nosso povo. Estamos aqui para apoiar no que for preciso”, destacou Tarcísio Hubner.

“Este foi um primeiro encontro, mas, pelo que sentimos aqui, será pauta constante de reuniões, todos estão prontos para que isso aconteça. Posso dizer que foi um passo extremamente importante e necessário na busca das soluções apresentadas pelo setor agrícola do oeste da Bahia”, finalizou o presidente da Aiba, Celestino Zanella.

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