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Persistência e conhecimento transformam a vida da família de produtora de leite na Bahia

Senar elevou a qualidade de vida da família que vive no município de Pé de Serra, a 200 Km de Salvador (BA)


Foto: Pixabay

O trabalho persistente da produtora de leite, Gilvandira da Silva Carneiro, aliado às ações da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) elevou a qualidade de vida da família que vive no município de Pé de Serra, a 200 Km de Salvador (BA) .

A propriedade da família recebeu o acompanhamento técnico e gerencial gratuito do Senar de 2017 a 2019.  De lá para cá foram várias conquistas. “Conseguimos investir na melhoria genética do rebanho e em junho de 2020 compramos outra propriedade. A nova área tem 52 hectares e é utilizada para a recria de bezerros”, declara Gilvandira.

Ela comemora o fato da filha mais velha, Maytana, ter concluído a graduação. “Ela terminou a faculdade de fisioterapeuta, casou e está morando em Feira de Santana”. Na primeira propriedade, de 38 hectares, onde tudo começou, Gilvandira, o marido Carlos e a filha Kaila continuam se dedicando à pecuária de leite.

Hoje o rebanho tem 10 vacas produzindo 240 litros de leite por dia, uma média de 24 litros por animal. Para alcançar esse resultado a produtora continua fazendo as anotações das receitas e despesas e seguindo as orientações que aprendeu com a ATeG do Senar.

Antes do Senar, as 19 vacas produziam 110 litros (5,7 litro por animal). A partir do acompanhamento, em 2019, a produção saltou para 450 litros por dia (média de 23 litros).

À época esses resultados renderam a conquista do Prêmio Assistência Técnica e Gerencial – Gestão e Resultados, entregue a Gilvandira na sede do Sistema CNA/Senar.

“Com o prêmio, compramos uma camionete que utilizamos para transporte de ração e outros insumos. Algumas matrizes leiteiras foram vendidas para investirmos na nova propriedade. A gente continua crescendo”, revela.

A diversificação da atividade e a ampliação dos negócios estão nos planos da família. “Daqui a cinco anos gente pode produzir leite e também ter uma fábrica de queijos ou iogurtes para ajudar no desenvolvimento da economia do nosso município”.

Para Gilvandira o importante é não desistir e seguir trabalhando. “Eu sempre acreditei e venci. Por isso, eu também acredito que outras mulheres poderão vencer. Se a gente quiser, a gente consegue”.

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