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Monitoramento do bicudo do algodão inicia na Bahia

Na primeira leitura, realizada no dia 25 de setembro, foram capturados 2.483 bicudos em 455 armadilhas


Foto: Embrapa

Os técnicos do Programa Fitossanitário da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) já entraram em campo para monitorar o principal inimigo do cotonicultor: o bicudo do algodoeiro. O trabalho começou com o vazio sanitário e o fim da colheita, em meados de setembro, com a instalação das armadilhas nas principais linhas dos 18 núcleos produtores de algodão da Bahia. Foram instaladas 503 armadilhas, sendo 455 no Oeste e 48, no Sudoeste. As leituras consistem em calcular o nível de infestação com a média de Bicudos por Armadilha por Semana (BAS).

Na primeira leitura, realizada no dia 25 de setembro, foram capturados 2.483 bicudos em 455 armadilhas instaladas na região Oeste, chegando ao índice BAS de 5,46. Na região Oeste, foram 87 bicudos em 48 armadilhas alcançando um BAS de 1,81.  “A redução destes índices depende diretamente do produtor, que precisa estar atento para a destruição e respeito ao período do vazio sanitário do algodão. O bicudo é uma praga de controle coletivo, e cada produtor precisa fazer a sua parte. A continuidade das altas produtividades que vem permitindo também a maior qualidade da fibra é fruto do manejo adequado das pragas em todas as etapas, do plantio à colheita. Estar atento às recomendações nesta fase do vazio sanitário vai resultar em ganhos de produtividade e econômicos de todas as áreas agrícolas”, reforça o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato. A semeadura do algodão, que marca o início da safra, será liberada a partir do dia 20 de novembro, prazo que se encerra o período do vazio sanitário na Bahia.

 

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