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Área de mamona avança 15%

Planta resulta em óleo que tem diversos usos na indústria


Foto: Pixabay


Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a estimativa para a safra 20/21 de mamona é de aumento de 15,8% na área plantada, com 52,7 mil hectares. A produção total esperada é de 36,2 mil toneladas, recuo de 16,4% devido a menor produtividade.

O Nordeste é a principal região produtora. Estima-se incremento de área para o Nordeste em 16,6%, e retração na produção de cerca de 34,3 mil toneladas. Na Bahia, maior produtor nacional,  as estimativas apontam para um aumento de cerca de 16,8% de área em relação a safra anterior com cerca de 50,1 mil hectares a ser cultivado com rendimento médio de 683 kg/ha o que corresponde a uma produção de 34,2 mil toneladas. 

Cerca de 60 % da área de mamona do Centro Norte do estado é remanescente de plantios anteriores e é possível observar na região plantas em vários estádios de desenvolvimento. O cultivo da mamona irrigada tem demonstrado crescimento na região. 

Em Mato Grosso, cuja área se manteve em 2,1 mil hectares, com produtividade média de 918 kg/ha, 0,7% maior do que os 912 kg/ha observados na temporada passada.

Sua expansão esbarra em questões como a restrição de tecnologia para o cultivo e o manejo ainda incipiente no estado, bem como na forte concorrência na segunda safra com culturas mais rentáveis, como o milho, o algodão e o gergelim.

A mamona ainda é produzida no Ceará. A cultura rende um óleo usado na medicina popular como purgativo (óleo de rícino), na indústria química e como matéria-prima para a produção de biodiesel. A mamona possui propriedades analgésica, anti-inflamatória e anti-histamínica. Muito usado em medicamentos e na indústria de cosméticos.
 

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