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CNA reforça pedido de prorrogação de antidumping

CNA reforçou a necessidade da prorrogação dos direitos antidumping às exportações de leite em pó da União Europeia e da Nova Zelândia para o Brasil nesta terça (13)


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reforçou a necessidade da prorrogação dos direitos antidumping às exportações de leite em pó da União Europeia e da Nova Zelândia para o Brasil nesta terça (13), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, em Brasília.

O presidente da Câmara e da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, explicou que a cada cinco anos é necessário renovar os direitos antidumping e o terceiro período de prorrogação está próximo. O pedido é para a manutenção das alíquotas de 14,8% para o leite importado da UE e de 3,9% para o da Nova Zelândia.

“Não é uma questão de proteger o mercado brasileiro, mas de se defender de práticas desleais de comércio. Há uma visão de que não haveria muito sentido em se prorrogar novamente esses direitos antidumping. Isso nos preocupa porque representa o risco do Brasil ser inundado de leite importado, principalmente da UE”, afirmou Rodrigo Alvim.

Segundo o assessor técnico da CNA, Thiago Rodrigues, desde que deixou de vigorar o sistema de cotas de produção que limitava a produção de leite dos países membros da UE, em 2015, houve um aumento da produção. Hoje, estima-se um estoque de aproximadamente 400 mil toneladas de leite em pó naquela região.

“Ver um mercado consumidor do tamanho do Brasil para escoar esse excedente seria muito interessante para eles. A partir do momento que há competição internamente com um produto que é subsidiado lá fora, isso traz uma insegurança para o produtor brasileiro”, disse Rodrigues.

PNCEBT - Durante a reunião também foram discutidos os encaminhamentos para a reformulação do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT). A CNA, que integra o Grupo de Trabalho organizado pelo Ministério da Agricultura, solicitou melhorias em pontos como distribuição dos antígenos para testes, certificação de propriedades livres, novas vacinas e testes de diagnóstico. O objetivo é aprimorar a questão sanitária para facilitar a abertura de novos mercados para exportação.

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