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Embrapa vai atuar no programa Abrace o Marajó

Fortalecimento da cadeia produtiva do açaí e da bubalinocultura estão entre as ações iniciais da Embrapa no âmbito do programa Abrace o Marajó


Foto: Ronaldo Rosa

O fortalecimento da cadeia produtiva do açaí e da bubalinocultura estão entre as ações iniciais da Embrapa no âmbito do programa Abrace o Marajó, lançado no dia 3 de março, em Brasília. O programa tem como objetivo melhorar o IDH dos municípios localizados no arquipélago do Marajó, que estão entre os piores do país, por meio de ações integradas em diferentes áreas em benefício da população marajoara.

O arquipélago do Marajó abriga cerca de 500 mil pessoas e inclui o município com pior o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil: Melgaço. Além desse, outros sete dos 16 municípios que compõe a região estão na lista dos 50 piores IDHs do país: Chaves, Bagre, Portel, Anajás, Afuá, Curralinho e Breves.

O programa Abrace o Marajó, gerado no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), deverá envolver empresas públicas e privadas do estado do Pará e prefeituras, que vão atuar em conjunto com 15 Ministérios do Governo Federal. O chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri, é o representante da Empresa no Comitê Gestor do programa.

“Trata-se de uma ação integrada de governo para uma região que está num ciclo de violência e carece de políticas públicas e ações mais incisivas”, afirma Venturieri. A Embrapa vai atuar no eixo desenvolvimento econômico por meio de ações e campanhas de esclarecimento, informações e promoção de tecnologias e práticas sustentáveis para o setor agropecuário da região.

Comitê gestor

Durante a reunião do comitê, realizada nessa quarta-feira (04), no Palácio do Planalto, Venturieri falou sobre a atuação da Embrapa no Marajó e as possibilidades de ampliação das ações. “Nossa atuação na região envolve o manejo de açaizais nativos, já que a região é uma grande produtora e consumidora de açaí do estado”, afirma o gestor.

Para a cadeia produtiva do açaí, segundo Venturieri, a intenção é ampliar a formação de multiplicadores nessa tecnologia e ainda promover a expansão da produção dessa palmeira a outras áreas. A ministra Damares Alves recebeu das mãos do representante da Embrapa o “kit do facilitador” para a tecnologia de Manejo de Mínimo Impacto de Açaizais, elaborado especialmente para a região do Marajó no âmbito do projeto Bem Diverso. “O kit traz materiais para capacitação dos agentes multiplicadores na tecnologia que promove o aumento da produção de açaí e a proteção das áreas nativas”, explica.

O gestor destacou também a bubalinocultura na região como uma importante atividade econômica local. “Nossas ações de promoção da melhoria genética dos rebanhos do Marajó, que já são desenvolvidas por meio do programa Promebull, devem ser ampliadas”, afirma.  A atuação da Embrapa, segundo ele, buscará a segurança alimentar e a melhoria de renda das famílias por meio de informações e práticas sustentáveis de produção.

O Programa

A primeira fase do Programa aconteceu em 2019 e mostrou resultados positivos, onde foram realizados atendimentos médicos e jurídicos, além de audiências públicas para acolhimento de reivindicações; palestras sobre violência doméstica contra a mulher e exploração sexual infantil; e serviços gratuitos de cobertura de eixo a fim de prevenir os acidentes de trabalho, como por exemplo, de escalpelamento.

A segunda fase do Abrace o Marajó possui seis objetivos específicos. Dentre eles, auxiliar na ampliação e no aumento da qualidade dos serviços públicos prestados e contribuir para melhoria dos indicadores de educação, de saúde, de segurança e de renda.

Para saber mais sobre o programa Abrace o Marajó, clique aqui.

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