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Cooperativa do Espírito Santo exporta café para China

“A exportação para a China é um grande avanço neste processo de verticalização de mercado"


A Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi), do Espírito Santo, irá exportar 12 toneladas de cafés torrados para a China. O volume corresponde a um total de 2.600 caixas com 5 kg cada, embaladas a vácuo, para cafeterias e empresas do país asiático. A carga seguirá ainda nesta semana de navio para o Porto de Ningbo (China).

A venda foi intermediada por um contato da Gerência do Negócio Café da Coopeavi junto ao comprador, que pretende divulgar os cafés dos produtores das Montanhas do Espírito Santo ligados à cooperativa para os consumidores da China.

Segundo o coordenador da unidade de cafés da Coopeavi, a Pronova, Carlos Altoé, o chinês Xhou Jiong Wei, mais conhecido como “Leo”, vive entre a cidade de Vitória e a China e provou os cafés em janeiro deste ano, manifestando interesse na compra para posterior revenda no mercado do seu país de origem. O produto apresentou notas sensoriais acima de 84 pontos.

“Isso mostra um crescimento muito rápido da demanda por cafés especiais e o primeiro negócio com a China já é de 12 toneladas. Nós torcemos para que o negócio continue”, afirma Altoé.

A encomenda volumosa de cafés torrados mudou a rotina na Pronova, em Venda Nova do Imigrante (ES). A Coopeavi terceirizou a torra dos grãos, dispostos em 240 sacas, e acomodou todas as embalagens no armazém local.

Segundo Altoé, trata-se de um processo totalmente novo para os negócios com café. “O mercado consumidor de cafés finos na China está crescendo. O mesmo comprador já havia comprado cafés capixabas, mas tradicionais”.

O chinês “Leo” afirma que o investimento foi devido à qualidade dos cafés da cooperativa e está animado com a repercussão que pretende gerar no seu país. “A China está mais aberta aos estrangeiros, que muitas vezes não gostam de chá e tomam café. Hoje, já contamos com muitas cafeterias”, diz.

“A exportação para a China é um grande avanço neste processo de verticalização de mercado. Por meio da industrialização, a gente agrega valor ao café torrado, assim como fazemos com os cafés especiais verdes”, afirma o gerente de Negócio Café da Coopeavi, Giliarde Cardoso.

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