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Plantio direto e controle biológico de pragas são destaque no Dia do Algodão em Goiás

Mais importante evento sobre a cotonicultura do estado de Goiás chega à sua 15ª edição enfocando as “Tecnologias para Sustentabilidade”


O mais importante evento sobre a cotonicultura do estado de Goiás chega à sua 15ª edição enfocando as “Tecnologias para Sustentabilidade”. O Dia do Algodão 2018 será realizado pela Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), em 29 de junho, na Fazenda Rancho Velho, sede do Instituto Goiano de Agricultura (IGA), em Montividiu-GO. Entre os destaques desta edição estão o plantio direto, o manejo integrado de pragas, com ênfase no controle biológico, desempenho de cultivares e exigências nutricionais do algodoeiro em sistemas de produção.

Na estação técnica sobre Gestão eficiente nos sistemas agroprodutivos o objetivo é destacar a importância dos sistemas diversificados de cultivo e a adoção do plantio direto visando à eficiência técnico-econômica. Um dos palestrantes responsáveis pela estação é o pesquisador da Embrapa Algodão Júlio Cesar Bogiani. Júlio explica que o foco da apresentação é o sistema de produção de plantio direto com o uso de plantas de cobertura. “Vamos levar informações para reforçar as vantagens do plantio direto, sobretudo quando se analisa a estabilidade produtiva frente à instabilidade climática”, diz.

As pesquisas sobre esse sistema de plantio começaram há seis anos. O destaque foi a sustentabilidade verificada no plantio direto com o uso da palhada, sobretudo no aumento da eficiência de uso da água. “Este sistema tem apresentado resultados melhores do que o modelo de plantio convencional”, avalia.

O entomologista da Embrapa Algodão, pesquisador Fábio Aquino de Albuquerque, é um dos palestrantes da estação técnica Novas possibilidades do manejo integrado de pragas e doenças. Seu objetivo é apresentar as possibilidades de interação entre ferramentas químicas, biológicas e culturais para o controle de pragas e doenças.

A estação terá como foco o controle biológico de pragas em sistemas de produção mais intensificados. Para Fábio, as informações sobre este tipo de controle têm se desenvolvido desde a década de 70. “Há viabilidade para o seu uso no combate a pragas, doenças e patógenos, mas é necessária uma atenção e investimento”, pondera. A apresentação quer ressaltar a necessidade de se realizar um controle biológico adequado às necessidades da fazenda, tendo um período e intensidade ajustados.

“A meta é mostrar a possibilidade do uso deste controle mais sustentável”, diz. Ainda conforme Fábio Aquino, os produtores têm interesse no uso de elementos biológicos, mas ficam receosos com o resultado. “O controle químico oferece respostas quase imediatas, mas o controle biológico pode ser mais duradouro”, compara. A solução possível, afirma, é combinar os dois modelos, cada um com seu objetivo específico e período definido.

O controle biológico é feito pelo uso de agentes vivos ou seus subprodutos nas lavouras para redução de pragas e doenças. Há fungos que podem ser pulverizados, assim como parasitoides que se alimentam de insetos. Há também vírus e bactérias que são ingeridos pelo inseto e causam sua morte. “Vamos mostrar resultados de pesquisas que podem esclarecer dúvidas de produtores e técnicos”, resume.
 
Evento: Dia do Algodão 2018
Data: 29/06/2018
Local: Montividiu/GO
Contatos: (62)3241-0404 ou [email protected]

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