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Atenção aos detalhes faz a diferença no cultivo do feijoeiro

Perda de apenas um grão em cada vagem em uma lavoura de feijão pode acarretar um decréscimo de até 14 sacos de feijão por hectare


A perda de apenas um grão em cada vagem em uma lavoura de feijão pode acarretar um decréscimo de até 14 sacos de feijão por hectare, ou seja, o equivalente a R$ 1.575 a menos no bolso do agricultor, com o valor da saca de feijão tipo carioca a R$ 112,50.

Esse dado foi apresentado pelo pesquisador Cléber Guimarães em dia de campo realizado em 30 de agosto na Fazenda Boa Vista, em Formosa (GO), em evento promovido pelo Grupo Técnico de Consultores de Feijão (GTEC-Feijão), com a coordenação da Syngenta, MIAC e Embrapa, para difundir novos conhecimentos e tecnologias disponíveis para o fortalecimento da cadeia produtiva do feijão no cerrado brasileiro.

Para o cálculo, Cléber Guimarães levou em conta uma produtividade de 3.400 quilos por hectare com espaçamento de 50 centímetros entre fileiras, densidade de 10 plantas por metro, 17 vagens por planta. Considerando uma queda de 5 para 4 grãos por vagem, sendo a massa de 100 grãos de feijão igual a 25 gramas, a produtividade estimada reduziria em 850 quilos, isso representa uma perda de 14 sacos do produto por hectare, o que corresponde a uma perda total de 20% em produção.  

Cléber Guimarães mostrou essas informações no dia de campo para agricultores e consultores técnicos, a fim de chamar a atenção de que os ganhos na lavoura de feijão atualmente dependem muito mais de um ajuste fino, de atenção aos detalhes, de cuidado na execução de técnicas de cultivo, do que em saltos de produtividade proporcionados pelas novas variedades. Assim, apenas uma falta no manejo das plantas pode ocasionar impacto significativo na rentabilidade da cultura.

Feijões em destaque

No dia de campo, foram apresentadas ao público as cultivares de instituições como Agronorte (ANFC9 – carioca); Agropecuária Terras Altas (Dama – carioca); Instituto Agronômico de Campinas (IAC Sintonia – carioca; IAC Imperador – carioca; IAC Netuno – preto; IAC Nuance – rajados; IAC Tigre – pinto beans); Instituto Agronômico do Paraná (IPR Celeiro – carioca; IPR Bem-te-vi – carioca; IPR Campos gerais – carioca; IPR Eldorado – carioca; IPR Tuiuiú – preto). Na ocasião, a Embrapa levou para o evento os seguintes materiais: Pérola – carioca; BRSMG Uai – carioca; BRS FC104 – carioca; BRS FC 402 – carioca; BRSMG Madrepérola – carioca; BRS FP403 – preto; BRS Esteio – preto; BRS Ártico – branco; e BRSMG Realce – rajado.

 

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