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Infocafé de 16/04/21

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa


Foto: Marcel Oliveira

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição maio oscilou entre a máxima +0,75 pontos e mínima de -3,85 fechando com -3,55 acumulando na semana +1,90 pts. O dólar fechou em queda de 0,74%, R$ 5,5843. Na parcial da semana, o recuo acumulado é de 1,59%. No exterior, o cenário de maior otimismo continua nos mercados globais, favorecido pela queda dos juros juros nos Estados Unidos que tira força do dólar e beneficia moedas de países emergentes.

O rápido avanço dos rendimentos das treasuries (títulos da dívida dos EUA) assustou os investidores globais nos últimos meses, levando a um fortalecimento do dólar e fuga de ativos emergentes. Recentemente, no entanto, esse processo parece dar sinais de cansaço, reaproximando essa classe de ativos da liquidez abundante que caracteriza o cenário atual, favorecendo um ligeiro recuo da cotação do dólar no Brasil. A China anunciou nesta sexta que registrou no primeiro trimestre um crescimento econômico recorde, de 18,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado, porém ficou abaixo da expectativa do mercado de 19% em pesquisa da Reuters. Na cena doméstica, as atenções seguem voltadas para a CP da Pandemia e para a `novela` do Orçamento 2021. Sem ainda ter desatado o nó do Orçamento deste ano, o governo entrega nesta quinta-feira a LDO de 2022, que apresentará os parâmetros da peça orçamentária do ano que vem. O foco ainda é mais destacado porque o país nem sequer resolveu o impasse em torno do Orçamento de 2021, com o mercado recebendo diariamente informações sobre novas propostas discutidas no governo para resolver o imbróglio – as quais até aqui têm desagradado investidores.

A quantidade de café verde armazenado nos portos dos Estados Unidos caiu no final de março pelo terceiro mês consecutivo, para o menor volume em mais de cinco anos, informou a Green Coffee Association (GCA) na quinta-feira (15). Os estoques caíram 111.409 sacas no final do mês passado, para 5,68 milhões de sacas de 60 kg, seu ponto mais baixo desde junho de 2015, quando estavam em 5,51 milhões de sacas. Os níveis atuais de estoques de café verde no país, maior consumidor mundial da bebida, permanecem, porém, acima das mínimas históricas em torno de 4 milhões de sacas verificadas em 2011. Os dados da GCA incluem tanto o café nos armazéns da bolsa ICE quanto os volumes mantidos por outros participantes do mercado nos portos. As maiores reduções foram observadas nos portos de Nova York e no Noroeste do Pacífico.

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