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Trabalho de colheita do café será desfavorecido pela chuva

Presença de áreas de instabilidades associada a passagem de uma frente fria irá deixar o tempo instável


A presença de áreas de instabilidades associada a passagem de uma frente fria irá deixar o tempo instável e com possibilidade de novas pancadas de chuva sobre as regiões produtoras de Minas Gerais, Espírito Santo, alguns pontos isolados de Goiás e do Mato Grosso. A chuva, principalmente no norte de Minas e em Goiás podem vir associadas a vendavais e queda de granizo, uma vez que nessas localidades a atmosfera ainda se encontra seca e quente. Nas demais regiões o risco é baixo, porém, a ocorrência de granizo nesta segunda-feira (06) em áreas de milho e café, deixaram um rastro de prejuízos.

Já em toda Região Sul do país, boa parte de São Paulo, Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará, a terça-feira (07)  será marcada pelo tempo mais firme e sem previsão de chuva generalizada, uma vez que a frente fria avança pelo Atlântico. Assim, os trabalhos de colheita podem ser retomados e como os solos recuperaram partes de seu armazenamento hídrico, as condições estão bem mais favoráveis ao desenvolvimento das lavouras. 

Tendência de mais chuva nas lavouras
               
Uma nova frente fria irá avançar entre amanhã (08) e quinta-feira (09) sobre o centro-sul. Voltam a ocorrer pancadas de chuva desde o Rio Grande do Sul até o Mato Grosso e Goiás, o que é um problema novamente para a cultura do algodão. Além de atrapalhar os trabalhos de colheita do milho, café e da cana-de-açúcar. Há risco para temporais, principalmente com queda de granizo.

Após a passagem dessa frente fria, uma nova massa de ar polar começa a avançar sobre o Brasil e leva ao declínio mais acentuado das temperaturas mínimas ao longo do próximo final de semana. Há riscos de ocorrências de geadas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina e até mesmo no sul do Paraná, porém, não deve ocasionar perdas, já que o trigo ainda se encontra numa fase mais tolerante ao frio extremo. A massa de ar não deve atingir áreas produtoras de café e nem de cana-de-açúcar.

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