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Regularização da agroindústria é discutida no Sindicato de Itabira

O grupo do Plano AgroWin se reuniu para falar sobre a atuação do SIM e Vigilância Sanitária

O grupo do Plano AgroWin, segmento ligado as atividades do campo discutidas no Workshop Itabirano de Negócios, formado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Itabira, representantes da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), administração pública, secretarias de Saúde e de Agricultura e Abastecimento se reuniu para falar sobre a atuação do SIM (Serviço de Inspeção Municipal) e Vigilância Sanitária, responsáveis pela validação os produtos da agroindústria ofertados à população.

Dentre as exigências para emissão do selo que comprova a situação dos itens próprios para consumo e comercialização está o curso de Fabricação e Conservação de Alimentos - Boas Práticas, com 32 horas, do Senar Minas. A qualificação é obrigatória em estabelecimentos que possuem manipulação de alimentos e passam por fiscalização da vigilância sanitária na liberação do alvará. Além disso, todo produtor que fabrica alimentos como defumados, pescados, queijo e mel, agroindústria familiar, por exemplo, e tem como expectativa a ampliação da produção e regularização do negócio, precisa ser certificado no curso de Boas Práticas.

Os conteúdos abordados vão de legislação, armazenamento, Normas de Inspeção Sanitária, cuidados com rejeitos, higienização, segurança no trabalho, atividades da agroindústria, e embalagens. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Itabira, e do Comsea (Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional), Evando Avelar, a ideia do encontro é propor um nivelamento de ações para incrementar o segmento rural do município. “Queremos propor um nivelamento e estabelecer um trabalho em conjunto, inclusive relacionado à segurança alimentar, por isso, reunimos os representantes de toda a cadeia produtiva, do produtor ao consumidor final”, explicou.

Além do curso do Senar, ofertado periodicamente em convênio com o Sindicato, outros itens devem ser observados, como planta da agroindústria, análise imunobiológica da água e rótulo. Também é necessário criar um manual de procedimento, esclarecendo o passo-a-passo para os produtores rurais.

Como resultado da reunião, foram alavancadas 14 ações, sendo 4 em andamento: a central de compras, que começou a funcionar neste mês; a bananicultura com diagnóstico junto aos produtores, realizado por alunos da Unifei-Itabira; ocupação da incubadora de empresas para atividades ligadas ao meio rural; e o enquadramento nas normas exigidas para comercialização, pelos órgãos fiscalizadores de itens como: queijos, ovos, aves vivas e abatidas, mel, doces, quitandas e defumados.

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