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Oferta apertada, petróleo em alta e incerteza na safra brasileira, sustentam contratos do açúcar

Os contratos futuros do açúcar fecharam em alta nesta quarta-feira (5) nas bolsas internacionais


Foto: Pixabay

Os contratos futuros do açúcar fecharam em alta nesta quarta-feira (5) nas bolsas internacionais. Segundo analistas, dentre as razões para este novo ciclo de alta estão os riscos de uma oferta apertada da commodity na atual temporada, aliada aos altos preços do petróleo, que favorecem uma maior produção de etanol e ainda às incertezas quanto ao impacto de condições climáticas adversas na safra de cana-de-açúcar brasileira.

Segundo a Agência Reuters, baseada em nota da Commerzbank, "embora não esperemos um retorno sustentado aos preços vistos em fevereiro, estamos elevando nossa previsão para o açúcar bruto para o quarto trimestre para 16 centavos por libra-peso".

Ontem, na ICE, em Nova York, o açúcar bruto fechou em alta em todos os lotes. No vencimento julho/21 a commodity foi negociada em 17,53 centavos de dólar por libra-peso, 41 pontos a mais do que a véspera. Já a tela para outubro/21, fechou valorizada, também, em 41 pontos, com contratos em 17,48 cts/lb. Os demais lotes subiram entre 20 e 35 pontos.

Açúcar branco

Em Londres o açúcar branco também fechou valorizado em todos os vencimentos da ICE Europe. O lote para agosto/21 foi comercializado em US$ 460,80 a tonelada, valorização de 11 dólares, ou 2,4% no comparativo com a véspera. Já a tela outubro/21 subiu 11,20 dólares, negociada em US$ 464,90 a tonelada. Os demais contratos subiram entre 5,50 e 9 dólares.

Açúcar cristal

No mercado doméstico o açúcar cristal voltou a subir nesta quarta-feira pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada em R$ 114,49, contra R$ 113,48 da véspera, valorização de 0,89% no comparativo entre as datas.

Etanol hidratado

O etanol hidratado, por sua vez, rompeu a barreira dos R$ 3 mil o m³ nesta quarta-feira pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado em R$ 3.005,00 o m³, contra R$ 2.893,50 o m³ da véspera, valorização de 3,85% no comparativo entre os dias. No mês o indicador já acumula alta de 9,99%.

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