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Desempenho do frango vivo no primeiro decêndio de novembro

Frango vivo tenha enfrentado queda de cotação nos primeiros dez dias do mês


Se já houve registros do gênero no setor, com certeza são bastante raros. Pois, pelo menos nos últimos tempos, não há notícias de que o frango vivo tenha enfrentado queda de cotação nos primeiros dez dias do mês, época de maior movimentação econômica do período devido à chegada da massa salarial ao mercado.

Pois isso aconteceu em novembro, pelo menos para o frango vivo comercializado no interior paulista: na quarta-feira, dia 7, enquanto as cotações do frango abatido seguiam sua marcha ascendente habitual – na sexta-feira, 9, decorridos apenas seis dias de negócios no mês, o produto registrava valorização de mais de 6% em relação ao fechamento de outubro – a cotação do frango vivo sofria redução de 10 centavos, com o que o setor passou a ter como referência máxima no restante da semana a cotação de R$3,00/kg.

Rememorando, esse é o mesmo referencial com o qual o setor conviveu neste ano por mais de dois meses, entre junho (logo após superados os efeitos da greve dos caminhoneiros) e o início de setembro (ocasião em que começou novo processo de altas e se atingiu a maior cotação do ano). 

Mas as coincidências não cessam aí. Pois, a exemplo do que ocorreu em boa parte do período em que o frango vivo esteve cotado a R$3,00/kg, esse valor volta a ser, no momento, apenas um referencial. Pois grande volume de negócios vem sendo efetivado com até 20 centavos de desconto.

omo, novamente, se tornou apenas um “faz de conta”, é até provável que a cotação atual permaneça inalterada nos dois decêndios seguintes de novembro. Mas não irá refletir a real situação do mercado que, fraco, tende doravante a uma fragilidade ainda maior.

Notar que a causa principal dessa fragilidade não é o aumento de produção ou a retração do mercado, mas estratégia das integrações que, no intuito de preservar os preços do frango abatido ou mesmo por problemas operacionais, vêm colocando à venda grande volume de aves vivas. E uma vez que em Minas Gerais o número de integrações é bem menor que em São Paulo, o mercado local permanece firme, operando há dois meses (ou seja, desde 10 de setembro) com a cotação de R$3,20/kg.

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