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Cooxupé aponta que ainda é cedo para prever safra 2020/2021

"Tivemos um momento bom de chuvas espalhadas por quatro dias. O volume ainda não foi suficiente, mas representa um sinal muito positivo"


O presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Augusto Rodrigues de Melo, comentou durante o evento da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) que as regiões dos cooperados espalhados entre Sul de Minas, Cerrado Mineiro e parte de São Paulo receberam uma chuva parcial de até 50 milímetros, o que gerou um leve alívio aos produtores.

"Tivemos um momento bom de chuvas espalhadas por quatro dias. O volume ainda não foi suficiente, mas representa um sinal muito positivo em relação a questões como o déficit hídrico", afirmou Carlos Augusto, em entrevista à Agência Safras.

Floradas pequenas e desuniformes já abriram nas regiões, mas com a falta de chuvas não houve o pegamento. Com as boas chuvas da semana passada, a principal e maior florada deve abrir este mês.

O presidente da Cooxupé acredita que ainda é cedo para falar sobre a próxima safra. “Apenas após a abertura dessa florada poderemos ter uma ideia do tamanho da safra", pontuou. Em relação à safra 2019/2020, recém-colhida, Carlos Augusto aponta que a cooperativa ficou 10% abaixo do potencial por causa das mudanças climáticas, que resultou em muito café no chão. “Quanto mais tempo o café fica no chão, menos qualidade ele tem. Mais de 25% da produção deste ano foi colhida direto do chão, o que fez crescer o índice de cafés fracos e diminuir o de cafés finos", finaliza.

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