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CNA apresenta resultados do Campo Futuro para produtores de leite de MS

Mais de 80 pecuaristas de Mato Grosso do Sul participaram nesta sexta (9) do Dia de Mercado da Pecuária de Leite, no município de Glória de Dourado


Mais de 80 pecuaristas de Mato Grosso do Sul participaram nesta sexta (9) do Dia de Mercado da Pecuária de Leite, no município de Glória de Dourados. No encontro, foram apresentados os resultados dos custos de produção, levantados pelo Projeto Campo Futuro em 2018. O evento foi promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS).

Em sua palestra, o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues, destacou a importância do gerenciamento da atividade no campo, apontou os gargalos encontrados em cada região e indicou as possibilidades em que o produtor deve focar para melhorar a rentabilidade do seu negócio. “Aumentar a proporção de vacas em lactação no rebanho, com foco em uma boa alimentação desses animais é o caminho para a atividade leiteira crescer na região”.

Segundo ele, Mato Grosso do Sul mostrou, nas três regiões visitadas (Camapuã, Glória de Dourados e Paranaíba), um cenário produtivo desafiador, apesar dos baixos Custos Operacionais Efetivos (COE). “Em relação aos custos com alimentação do rebanho, nem sempre o menor custo gera o maior resultado econômico, pelo simples fato de que a produção de leite é diretamente influenciada pela nutrição animal”, explicou Thiago.

Durante o evento, o analista técnico da Famasul, Elismar de Oliveira, falou do momento que a atividade atravessa, com queda na produção e desestímulo ao consumo de lácteos. Já o coordenador de Gestão da Cooperativa de Crédito (Cresol), Adriano Ziles, apresentou as possibilidades que o banco oferece em termos de crédito rural para financiar despesas de custeio e investimento na atividade, de forma a estimular a retomada da produção.

Por fim, o coordenador do Senar/MS, Juliano Bergler, destacou o caminho que o produtor deve tomar para fazer da pecuária de leite em sistemas de pastejo uma atividade rentável para manter o homem no campo. “O desafio de produzir leite a pasto é fazer o produtor entender que em um sistema produtivo de leite não há produção sem alimentação. E quando essa vem do pasto é essencial saber manejar a forrageira utilizada, de forma que a oferta de alimento ao gado se mantenha constante durante o ano todo”.

O presidente do Sindicato Rural de Glória de Dourados, Edgar Yamato, falou da importância de eventos como o Dia de Mercado para mostrar aos produtores da região a relevância de um sistema sindical forte e ativo e o que ele pode fazer pelo produtor.

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