CI

MT: municípios podem decretar emergência

Chuvas fortes prejudicam colheita e escoamento de grãos no norte mato-grossense


Foto: Divulgação

Conforme já vínhamos noticiando a situação é crítica nas maiores regiões produtoras de soja no Mato Grosso. Chuvas fortes impedem a colheita e o grão já se perde na lavoura. Algumas regiões têm perdas superiores a 50%. 

VEJA: Soja está pronta mas não pode ser colhida

VEJA: Chuva torna impossível colheita

Em busca de uma solução representantes de nove municípios do norte mato-grossense (Sorriso, Vera, Lucas do Rio Verde, Cláudia, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Sinop, Nova Ubiratã, Santa Carmem e Feliz Natal) voltaram a se reunir, neste domingo(7), para avaliar as consequências das intensas chuvas na região.

No município campeão brasileiro em produção de soja, a prefeitura deve emitir um decreto de situação de emergência. Desde quinta-feira (4), Sorriso está em “estado de alerta”, com aval técnico da coordenação de Proteção e Defesa Civil. A soja apodrece nas lavouras e estradas estão interditadas. O Sindicato Rural de Sorriso estima que cerca de 75% da safra de soja foi colhida, mas somente 60% da safrinha de milho foi plantada, visto que, com o excesso de água, não é viável jogar as sementes na terra. 

VEJA: Sorriso decreta estado de alerta devido às chuvas

O levantamento deve estar consolidado nesta segunda-feira (8), e deve integrar o rol de documentos para subsidiar o decreto de Situação de Emergência. A exemplo de outras safras, como a 2015/16, por exemplo, as  condições climáticas desta temporada, seja de seca no plantio/maturação, seja de muita água na colheita, preocupam gestores e agricultores. No sábado, o prefeito Ari Lafin, representantes do Sindicato Rural de Sorriso e da Aprosoja, avaliaram a emissão de decretos de Estado de Emergência, representantes dos municípios.

Lafin aponta que os municípios devem elaborar seus respectivos decretos de Emergência e, na sequência, enviar ao Governo do Estado para que então seja emitido um decreto estadual de Situação de Calamidade. “Esta é uma realidade que não é só da região, mas de todo Estado, por isso a importância da unidade nas ações e deste trabalho em bloco, voltado ao atendimento das demandas de quem mais precisa, e, neste momento, nosso setor agrícola precisa muito de nós”, destacou.

* com informações do Só Notícias
 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.