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MT renova seguro avícola pioneiro no país

Seguro reforça defesa sanitária e permite abertura de mercados


Foto: Pixabay

Em outubro de 2019 o Mato Grosso assinava o primeiro programa de seguro sanitário para avicultura do mundo. O título foi contratado pela Associação Mato-Grossense de Avicultura e protege os produtores de eventuais focos de influenza aviária e doença de Newcastle.

Agora a AMAV-MT renovou a contratação, assinadaem conjunto com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e as seguradoras Proposta e FairFax. A cerimônia ocorreu nesta quarta-feira (24).

Ao todo, 300 milhões de aves para corte (produção de carne) e 10,5 milhões de aves de postura (produção de ovos) foram asseguradas, com um montante de R$ 22 milhões para fundo indenizatório, além de R$ 2 milhões para fins de contenção de eventuais foco.

A apólice se transformou em um diferencial para a produção avícola do Estado e, de acordo com Lindomar Rodrigues, presidente da AMAV-MT, deu tranquilidade para as cinco plantas avícolas e 16 granjas de ovos que operam no Mato Grosso.

“Este seguro é visto com bons olhos pelos importadores de nossos produtos. É uma vantagem nas negociações para abertura de mercados, como também para a implantação de novas instalações avícolas em nosso estado”, avalia.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, há expectativa que o modelo de seguro em vigor no Mato Grosso seja implantado em outras regiões, para fortalecer ainda mais a estratégia setorial em crises sanitárias.

“Como nação livre de Influenza Aviária e de Doença de Newcastle, o Brasil tem empenhado esforços para fortalecer sua defesa agropecuária, bem como a sua capacidade de reação diante de crises, e o seguro avícola é um grande diferencial, reforçando o papel dos fundos indenizatórios privados e públicos que temos hoje nos estados. Por outro lado, a assinatura comprova a transparência e a seriedade do setor em trabalhar com dados claros e ações efetivas de prevenção, que possibilitaram a assinatura de um seguro”, avalia.

No Estado a carne de frango congelada, fresca ou resfriada ocupa a décima colocação entre os produtos mais exportados, representando em torno de 0,44% do total das exportações. Os dados são do Ministério da Economia, referentes a 2019. Já entre janeiro e setembro de 2020 exportou o equivalente a US$ 88 milhões. Isso representa uma participação de 2,079% no cenário nacional das exportações nacionais de carne de frango.

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