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Ferrogrão vai ligar Mato Grosso ao Pará

Governo avançou no projeto e quer licitar até o final do ano


Foto: Pixabay

A região compreendida entre Sinop (MT) e Miritituba (PA) espera ansiosa pela concessão da ferrovia EF-170, a Ferrogrão.  O meio de transporte entra como importante opção de escoamento da safra  já que hoje é necessário deslocar mais de dois mil quilômetros até os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). São 933 quilômetros de extensão, para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja, prevendo-se ainda o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) enviou o projeto para análise do Tribunal de Contas da União. O plano e estudos técnicos foi assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Depois da análise do TCU será publicado o edital de licitação. A expectativa é licitar até o final do ano. O leilão de concessão para a construção e operação deve ocorrer no 1° trimestre de 2021.

A Ferrogrão tem investimentos projetados de R$ 8,4 bilhões no projeto de concessão. A nova ferrovia vai retirar um milhão de tonelada de CO2 da atmosfera, por ano, com substituição do transporte rodoviário e tornar o Brasil mais competitivo com a nova forma de transporte de grãos.

Além do novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, também estão previstos o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis (PA), com 32 quilômetros, e o ramal de Itapacurá, com 11 quilômetros.

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