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Brasil tem primeira usina solar

Unidade fica em Coremas, na Paraíba, e dará início a mais cinco fases do seu projeto


Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (17) foram inauguradas as cinco novas fases da usina Coremas, a primeira usina solar fotovoltaica de geração centralizada do Brasil, localizada no município de mesmo nome, na  Paraíba. O município de 15 mil habitantes, localizado num ponto especialmente quente do sertão nordestino, foi escolhido por investidores como local de construção da primeira grande usina solar do país. A cerimônia contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.

De propriedade do Grupo privado Rio Alto s investimentos ocorrem desde 2011 e há dois anos a usina já opera com capacidade energética com 93 megawatts. o complexo terá 10 usinas com capacidade de gerar 300 MWp, algo que seria suficiente para abastecer cerca de 2 mil residências.

O modelo adotado é diferente daqueles tradicionais painéis fotovoltaicos que transformam a luz solar em corrente elétrica e podem ser vistos em telhados. A usina de Coremas usa um sistema de concentração de energia chamado de heliotérmico. Espelhos côncavos concentram os raios solares em um tubo, por onde passa um fluido especial, de tecnologia israelense. O fluido, aquecido a centenas de graus, corre pela tubulação até uma caldeira, transforma a água em vapor e o vapor move as turbinas. 

Desta vez, para as obras do Coremas 4, 5, 6, 7 e 8 serão instalados 2460 trackers (rastreadores solares)  pela empresa espanhola STI Norland, referência neste tipo de equipamento. A capacidade total será de aproximadamente 156 MWp. Ao todo, nas obras do Coremas 1, 2 e 3 foram fornecidos 947 trackers.

Há pelo menos dez usinas similares em construção ao redor do mundo. Até 2040, a estimativa é que a produção de energia solar e eólica vá superar a produção de energia hidrelétrica no Brasil, podendo atingir 40% da matriz energética nacional.

Bolsonaro destacou a importância da geração de energia limpa e reforçou a parceria com a iniciativa privada. As fontes solar e eólica representam hoje cerca de 11% da capacidade de geração de energia do país. O ministro Albuquerque destacou que o Brasil alcançara 25% em 2030. "Somente a Região Nordeste contribui com 84%, o que mostra a força da região para o setor de energias renováveis”, completou.

Notícia atualizada às 14h45

 

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