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Fiscalização de estoques públicos inicia 4ª etapa em nove Unidades da Federação

Armazéns que estocam produtos do governo serão fiscalizados pela Conab


A partir de segunda-feira (6), os armazéns que estocam produtos do governo serão fiscalizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esta é a quarta etapa da ação realizada pela estatal em todo o país, tanto nos armazéns contratados pelo governo federal, quanto nas unidades armazenadoras próprias da Companhia. O objetivo é apurar as condições de qualidade e quantidade dos estoques e avaliar a situação técnico-operacional das unidades depositárias.

Serão inspecionadas aproximadamente 55,8 mil toneladas de produtos, como arroz, milho e trigo, além de sacarias e diversos produtos industrializados, beneficiados ou manufaturados. “Esta é uma ação essencial para garantir a prestação de um serviço adequado que satisfaça as condições de regularidade, eficiência e segurança”, ressalta o diretor administrativo, financeiro e de fiscalização da Conab, José Ferreira da Costa Neto. “Estamos sempre procurando agregar valor à gestão e a melhorar nossas operações e com as fiscalizações temos o controle permanente da prestação do serviço, nos moldes pretendidos pela coletividade, assim como o próprio poder de aplicar as penalidades regulamentares e contratuais”.

Segundo o diretor, nesta etapa de fiscalização serão visitados por volta de 48 armazéns localizados nos estados do Acre, Amazonas, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

“Quando detectamos a situação de perdas, a ocorrência é repassada para os setores de logística e armazenagem da Conab e, no caso de armazém de terceiros, também à área financeira, pois há cobrança administrativa”, explica Costa Neto. “Em caso de desvio, após as diligências necessárias, além dos reflexos administrativos, o fato é levado ao conhecimento da Polícia Federal, Ministério Público da União, Receita Federal do Brasil e Secretaria de Fazenda do estado”.

Somente neste ano, a Conab já inspecionou mais de 1,3 milhão de toneladas de produtos, em números acumulados. Desses, foram detectadas perdas em armazenagem de 1,2 mil toneladas, aproximadamente.

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