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Usina volta a moer após decisão judicial

A unidade passa a funcionar através do modelo de cooperativismo


Foto: Marcel Oliveira

Uma decisão judicial assegurou que a usina Estreliana, localizada em Ribeirão (PE), vai poder reativar suas atividades a partir da próxima segunda-feira (14), após uma safra inativa e ter entrado em recuperação judicial.

A unidade passa a funcionar através do modelo de cooperativismo apoiado pela Associação dos Fornecedores de Cana do Estado (AFCP) e pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB). A previsão da Cooperativa Agroindustrial de Fornecedores de Cana (COOAFSUL), responsável pela iniciativa, é de esmagar 500 mil toneladas de cana e produzir etanol inicialmente. O investimento inicial no parque industrial é de R$ 7 milhões e a unidade deve ser gerar 300 empregos diretos na fábrica e mais dois mil nos engenhos de cana na Zona da Mata Sul de Pernambuco. 

A unidade corria o risco de não mais reabrir depois que o Governo Estadual criou dificuldades para o cumprimento de leis fiscais em benefício da cooperativa de agricultores (CooafSul) responsável pelo arrendamento e a administração da unidade industrial.  

“O Poder Judiciário faz justiça com a CooafSul e com o povo da região ao permitir o desenvolvimento socioeconômico também de Ribeiro e circunvizinhança através da reativação de mais uma usina em Pernambuco”, comemora Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP.
 
O dirigente lembra que somente por conta da aplicação dessas leis, a Coaf e a Agrocan já geraram R$ 61 milhões em ICMS diretos para os cofres de Pernambuco nos anos que moeram a partir da safra 2014/15. Com a reativação está prevista a arrecadação de R$ 9,5 milhões em ICMS estadual com a produção de etanol.
 

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