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Setor agrícola debate medidas contra a ferrugem asiática na soja

Adapar abre consulta pública para discutir o calendário de semeadura da soja


Adapar abre consulta pública para discutir o calendário de semeadura da soja, uma das principais ações de controle da doença

Lideranças rurais de todas as regiões produtoras do Estado, órgãos de pesquisa e diversas entidades de interesse da agricultura paranaense participaram, no dia 5 de outubro, de uma reunião técnica convocada pela FAEP para discutir o posicionamento do setor agrícola em relação à Portaria nº 264 da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A medida trata do período de vazio sanitário da soja, da data limite para semeadura da oleaginosa e outros pontos de controle da ferrugem asiática no Paraná.

A portaria está aberta à consulta pública. Desta forma existe um prazo que se encerra no início de novembro para que sejam apresentadas sugestões e críticas em relação ao texto proposto. Tradicionalmente, a FAEP pauta suas decisões de acordo com a pesquisa científica. Ao longo dos próximos dias, a Federação irá elaborar sua contribuição para ser enviada à consulta pública da Adapar.

Na abertura da reunião na sede da FAEP, em Curitiba, a engenheira agrônoma do Departamento Técnico Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR Ana Paula Kowalski descreveu o histórico da atuação da entidade. O trabalho inclui, além das constantes campanhas informando os produtores para os períodos de vazio sanitário e do calendário de semeadura, um pedido da Federação para que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atuasse para harmonizar os calendários de semeadura em todo o país, principalmente entre Estados vizinhos.

Presente na reunião, o gerente de sanidade vegetal da Adapar, Marcílio Martins Araújo, destacou a luta do Paraná no combate à ferrugem asiática. Segundo ele, o consumo de fungicidas no Estado vem crescendo a olhos vistos para controlar a doença. Apenas na última safra, o uso destes produtos aumentou em 1 milhão de litros. Desta forma, as medidas da agência não podem estar descoladas dos critérios científicos. “A legislação não pode vir desatrelada da pesquisa”, disse.

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