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Portos do Paraná continuarão funcionando normalmente

Porto é por onde chegam itens essenciais de alimentação, combustíveis e produtos de saúde


Foto: Governo do Estado do Paraná

Diante das restrições por causa do novo coronavírus e dos reflexos nas áreas econômica e da saúde, os portos do Paraná estão trabalhando 24 horas, nos sete dias da semana, para garantir o trânsito dos mais variados tipos de cargas. A atividade portuária é essencial para cadeia de alimentação global. Também é pelos portos que chegam insumos importantes para manter a população saudável, incluindo a importação de equipamentos médicos e ingredientes para fabricação de medicamentos.

“O porto é por onde chegam itens essenciais de alimentação, combustíveis e produtos de saúde. Além disso, a atividade portuária segura os efeitos devastadores das crises econômicas, mantendo a geração de emprego e renda nas cidades portuárias e contribuindo com o pagamento de impostos, que são usados pelas prefeituras em cuidados com a população”, explica o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Desde janeiro, antes mesmo da Covid-19 ser considerada uma pandemia, a Portos do Paraná já adotava medidas de segurança e contingenciamento. “Nossa preocupação principal sempre será em colocar as pessoas em primeiro lugar, cumprindo nosso papel de alimentar o sistema global, com segurança e responsabilidade”, lembra.

Na quarta-feira (18), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ressaltou em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, que a prioridade é manter os portos abertos. Segundo ele, é missão do ministério garantir a circulação e o abastecimento de insumos, mercadorias e itens básicos em todas as regiões do País. Ele destacou ainda que os portos são essenciais para o abastecimento e que haverá proteção máxima para continuidade das operações.

SEGURANÇA

Todo tripulante que chega ao porto de Paranaguá ou Antonina passa por um rigoroso processo de controle de saúde, seguindo exigências internacionais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige que o comandante do navio mantenha e informe sobre qualquer condição de saúde e higiene a bordo.

O presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná (Sindapar), Argyris Ikonomou, explica que todos os cuidados são tomados. “Existe uma minuciosa análise das condições de saúde a bordo. A tripulação é muito rigorosa, os órgãos de saúde do Brasil e de todo os países adotam cuidados muito sérios quanto a isso”, destaca.

Segundo ele, a manutenção das atividades portuárias não afeta a segurança da população, tanto que seguem em todo o mundo. “Se isolássemos Paranaguá do resto do mundo, como faríamos se mercadorias não pudessem entrar ou sair da cidade? Como iríamos abastecer os mercados, as casas? O porto é porta de entrada para o País e para o mundo. Para o Brasil e para a população é necessário que essa porta continue aberta”, defende.

FAKE NEWS

Esta semana, a Portos do Paraná desmentiu boatos de que haveria paralisação de atividades. Todas as atividades de carga e descarga, por navios, caminhões, ou trens, serão mantidas normalmente. A empresa pública reitera que está adotando todas as medidas de prevenção ao Covid-19 e publicou nesta quarta-feira (18) a Ordem de Serviço 64/2020, com todas as ações tomadas para proteger os trabalhadores e toda comunidade.

“Os boatos sobre qualquer tipo de interrupção nas atividades portuárias são falsos e prejudicam a economia e País. O Porto de Paranaguá é a maior fonte de emprego e renda no Litoral e tem um papel importante no comércio exterior, sendo essencial para o agronegócio e a indústria do Paraná e do Brasil. Por isso, a disseminação de fake news sobre o tema é um desserviço aos brasileiros”, trazia o texto.

A empresa pública reforça que criou um grupo de contingência e que todos os serviços essenciais para a operação serão mantidos, dentro do cuidado com a saúde e segurança dos colaboradores.

BALANÇO

Neste mês de março, até esta quinta-feira (19), os portos do Paraná movimentaram 3.144.852 toneladas de cargas. Hoje, são 11 navios atracados, 19 ao largo e 8 programados.

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